Política

PT minimiza ausência de Lula em campanha

Redação | 23/02/2010 11:12

A bancada do PT na Assembléia Legislativa minimizou hoje a possibilidade de ficar sem a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a campanha eleitoral deste ano.

O líder do partido na Casa, deputado Amarildo Cruz, afirmou que é mais do que compreensível a atitude de Lula de não querer vir a Mato Grosso do Sul no caso da ministra Dilma Roussef ter dois palanques.

Isso aconteceria se tanto André Puccinelli (PMDB) quanto o ex-governador Zeca do PT apoiassem a presidenciável petista. Entretanto, a possibilidade é considerada remota pelo governador peemedebista.

"Se houver dois palanques aqui fica realmente uma situação difícil para o presidente Lula, mas se ele não vier não vejo nenhum prejuízo para o PT, porque ele vai se movimentar politicamente em favor do Zeca, vai gravar mensagens para a TV, vai ajudar", opinou Amarildo.

Para o deputado Paulo Duarte, Puccinelli vai pensar duas vezes antes de anunciar apoio a Dilma, já que isso provocaria o lançamento de candidatura própria pelo PSDB.

"Isso dividiria os votos", observou. Os tucanos já avisaram que se Puccinelli anunciar apoio a Dilma, lançarão a senadora Marisa Serrano na disputa.

Na opinião do deputado Pedro Kemp, Puccinelli pode até apoiar Dilma, mas só o PT terá garra e encampará de verdade sua campanha.

Até o presidente regional do PSDB, deputado Reinaldo Azambuja, minimizou o "efeito Lula" durante a campanha deste ano.

"A vinda do Lula aqui um dia, um comício, não ganha eleição", opinou.

O próprio Zeca do PT não demonstra preocupação com a possibilidade de Lula não vir a Mato Grosso do Sul durante a campanha. "Ganhei em 98 sem o apoio de Lula", relembrou.

Segundo ele, a base da disputa com o governador André Puccinelli será a comparação.

O ex-governador afirma que quer debater em todos os lugares possíveis com André e comparar os dois governos.

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