Política

PSOL confirma Rosana Santos para disputa pela Prefeitura da Capital

Leonardo Rocha | 01/08/2016 09:16
Henrique Nascimento e Rosana Santos, candidatos a vice e a prefeita. (Foto: Divulgação PSOL)
Henrique Nascimento e Rosana Santos, candidatos a vice e a prefeita. (Foto: Divulgação PSOL)

O PSOL confirmou ontem (31), durante sua convenção partidária, o nome da estudante de história, Rosana Santos, para disputa da prefeitura de Campo Grande. Em chapa pura, o partido ainda indicou o professor Henrique Nascimento como vice. A legenda resolveu apostar em novas lideranças, tanto que será a primeira eleição dos dois.

O presidente estadual do PSOL, Lucien Resende, explicou que novamente o partido preferiu ter candidato próprio, do que simplesmente apoiar e fazer parte de outra coligação. Vai ser lançado uma chapa com 12 candidatos a vereador, bem abaixo do que era permitido, já que o partido quer concentrar os esforços neste grupo.

Lucien explicou que para legenda não compensaria lançar 44 candidatos (vereador), em função dos gastos e pouca estrutura, sendo melhor fazer a escolha destas lideranças. A escolhida para candidatura a prefeita vai defender a bandeira da esquerda na campanha, também colocando em debate o espaço da mulher e a comunidade negra.

Henrique Nascimento, candidato a vice, disse que o partido ainda está dialogando com a sociedade e segmentos sociais, para formar seu plano de governo, tendo suas propostas voltadas aos trabalhadores e a questão social. Com 24 anos, na sua primeira eleição, ele elencou algumas prioridades do partido.

Na área de mobilidade urbana, explicou a intenção de fazer uma auditoria nos contratos do transporte público, inclusive fazendo a "municipalização" do serviço. "A intenção é ter um transporte mais barato e de qualidade, que vai ajudar muito a cidade". Para segurança quer uma capacitação da guarda municipal e ocupação de espaços, nas praças e parque que estão abandonadas.

Na área da saúde, a intenção é construir mais hospitais, tendo uma atenção especial para saúde básica nas unidades de saúde. O PT ainda tentava uma aliança com o PSOL, mas a parceria não deu certo. "Não fazia sentido, acredito que estamos em linhas diferentes, o PT precisa fazer um balanço das ações no governo federal e nas alianças que fez", disse Nascimento.

Entramos em contato com Rosana Santos, mas ele não atendeu as ligações, pois estava em compromisso profissional.

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