Política

Prometendo "campanha sem fake", Puccinelli lança candidatura ao governo de MS

MDB lançou chapa pura, com Puccinelli ao governo e Tânia Garib ao cargo de vice

Silvia Frias e Caroline Maldonado | 05/08/2022 11:48
Prometendo "campanha sem fake", Puccinelli lança candidatura ao governo de MS
Prometendo "campanha sem fake", Puccinelli lança candidatura ao governo de MS
André Puccinelli e Tânia Garib (centro) durante convenção estadual do MDB que lançou a chapa pura ao Governo do Estado. (Foto: Marcos Maluf)

Enaltecendo campanha “sem fakes” e prometendo investir em segurança, educação, saúde e ações sociais, o ex-governador do Estado, André Puccinelli (MDB), lançou a candidatura para retomar o cargo a que se elegeu por duas vezes. A legenda optou pela chapa pura, com a ex-secretária Tânia Garib como vice.

A convenção estadual está sendo realizada nesta manhã, na Associação Nipo Brasileira, em Campo Grande. O partido está lançando, ainda, 25 candidatos a deputado estadual e 9 postulantes à Câmara dos Deputados. Antes do discurso de Puccinelli, foi a vez de Tânia Garib se apresentar como candidato a vice aos militantes do MDB. 

Prometendo "campanha sem fake", Puccinelli lança candidatura ao governo de MS
Tânia Garib diz que foi convencida por Puccinelli a disputar eleição. (Foto: Marcos Maluf)

Tânia disse que não tinha intenção de concorrer às eleições, mas foi convencida por Puccinelli. “Ele me disse: ‘você não acha que temos essa missão de fazer mais por Mato Grosso do Sul?’”. O argumento funcionou. “Quando ele olhou nos meus olhos e disse isso, foi como se Deus estivesse nos dando essa missão”.

A ex-secretária de Assistência Social acrescentou que o governo precisa de Assembleia Legislativa e Câmara forte. “Contem comigo, não me recusei em 2018 e não vou me recusar agora”, finalizou.

Em seu discurso, o ex-governador agradeceu a presença de todos, inclusive, nos idiomas guarani e terena. O candidato falou como a campanha seria tratada. “Vamos conduzir de forma tranquila, sem xingamentos, sem fakes, apresentando nossa campanha de trabalho, respeito e paz”.

Em seguida, passou a listar algumas ações realizadas enquanto esteve no cargo do governador do Estado e apontou as prioridades de eventual administração. “Vamos construir casas, investir muito na ação social; ação social é saúde, educação, assistência a todos para que depois de uma pandemia possam ter esperança materializada em trabalho”.

Candidatos e militantes do MDB no palco montado na Associação Nipo Brasileira. (Foto: Marcos Maluf)

O candidato ainda citou que projetos de cultura, esporte e lazer terão dotação orçamentária fixa e relembrou apoio a artistas do Estado, que faziam apresentação no Horto Florestal aos sábados como Luan Santan, Michel Teló e Délio e Delinha.

Sem falar diretamente da Operação Lama Asfáltica, fez menção às denúncias e os processos relacionados ao caso. “Eu e meu filho sofremos injustiça que, agora, se configurou como perseguição política. E agora vamos mostrar que somos de superação, trabalho e fé”.

Aos adversários, ainda deu recado. “Não iremos discriminar ninguém, nem perseguir ninguém, mas os que estão conosco, água limpa terão no dia 1º de janeiro”.

Perfil - André Puccinelli nasceu dia 2 de julho de 1948, em Viareggio, na Itália. Filho de Carlo Puccinelli e Giuseppa Fiaschi Puccinelli imigrou para o Brasil quando ainda era criança. Morou em Porto Alegre e Curitiba, onde formou-se em medicina na UFPR (Universidade Federal do Paraná).

Em 1974, se mudou para Fátima do Sul, 239 km de Campo Grande. Trabalhava como médico no Hospital Nossa Senhora de Fátima. 

Iniciou a carreira pública em 1983, quando assumiu a secretaria estadual da saúde. Depois se elegeu deputado estadual por dois mandatos, entre 1987 e 1995. Conseguiu seguir como deputado federal até 1996, quando deixou o cargo para disputar a prefeitura de Campo Grande. Se elegeu prefeito da Capital por dois mandatos seguidos e chegou ao governo do Estado em 2006. Conseguiu se reeleger a chefe do Executivo estadual em 2010, no primeiro turno e entregou o governo em 2015 para o atual gestor do poder, Reinaldo Azambuja (PSDB). (Colaborou Gabriela Couto)

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