Política

Professores fazem barreira e com guardas "barram" entrada de grupo pró Olarte

Alan Diógenes e Juliana Brum | 13/08/2015 11:34
Grupo de professores do lado de fora da Câmara fiscalizam entrada junto com guardas. (Foto: Vanessa Tamires)
Grupo de professores do lado de fora da Câmara fiscalizam entrada junto com guardas. (Foto: Vanessa Tamires)
Após tumulto com professores, guardas barram entrada de todos. (Foto: Vanessa Tamires)

E o clima começa a ficar tenso do lado de fora da Câmara Municipal com o começo da votação da Comissão Processante contra o prefeito Gilmar Olarte. Professores, que estão em greve, fazem barreiras nas duas entradas do Plenário para evitar que os guardas liberem a entrada de grupos pró Olarte.

Eles alegam que um grupo de cinco pessoas a favor do prefeito conseguiram entrar no Plenário, apesar de vários manifestantes estarem aguardando do lado de fora. Os educadores proíbem a entrada de pessoas sem crachá ou sem senhas.

A gritos eles pedem para os guardas serem justos e não deixaram manifestantes a favor de Olarte entrar na Plenário. Funcionários da Câmara sem identificação também não conseguem entrar.

Um deles chegou a ligar para um parlamentar dizendo que um grupo da ACP (Sindicato Campograndense dos Profissionais da Educação) estava proibindo sua entrada.

Os sindicalistas se revoltaram e em coro começaram a gritar “Não é nossa culpa, queremos nossos direitos”. Após o episódio, os gaurdas informaram que receberam ordens de barrar a entrada de todos até as 14h30.

Um dos professores que faziam a barreira, Sérgio Roberto Ribeiro, 30, disse que estava ali para fiscalizar. “Estamos reclamando mesmo, porque tem gente sem senha que consegue entrar e a gente não. Existem lugares vagos no Plenário, se não podemos entrar, ninguém pode também”, finalizou.

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