Presidentes do PT e PSDB avaliam alianças para 2º turno
Cinco dias após o 1º turno das eleições gerais, praticamente todas os partidos que possuem representatividade no Estado já definiram o apoio para a continuação do pleito. A briga pelo comando de Mato Grosso do Sul terá o mesmo embate que para Presidente da República, uma disputa direta em PT e PSDB, com aliados gravitando ao redor.
Destino do apoio do ex-prefeito Nelsinho Trad, candidato do PMDB ao Governo do Estado e que recebeu pouco mais de 217 mil votos no 1º turno e de quase todos os partidos que integraram sua coligação, o PSDB também recebeu a adesão do prefeito da Capital, Gilmar Olarte, e de um bloco de deputados da chapa peemedebista.
"Todos são bem vindos e podem aderir ao nosso programa de governo, nós mantemos nossos compromissos e a proposta de mudanças inovadora, os que estão vindo aceitaram esta posição, se formos eleitos iremos propor a nossa forma de governar, os que vierem junto conosco é porque entenderam que esta é a melhor opção para o Estado, mas não vamos mudar em nada nossos princípios que defendemos desde o início da campanha", afirmou o presidente regional do PSDB, e deputado federal eleito, Marcio Monteiro.
Maior coligação do 1º turno e que também teve o maior tempo de propaganda no rádio e TV, a chapa do senador Delcídio do Amaral (PT), viu migrar para o adversário tucano o grande parte do maior partido do Estado, o PMDB.
“Esse grande número de alianças desconstrói o discurso do 1º turno do PSDB, de nova política. A aliança que estamos firmando é coerente. Queremos manter a qualidade acima de tudo e conquistar os eleitores”, afirmou Paulo Duarte, prefeito de Corumbá e presidente estadual do PT.
Alguns partidos como o PP e PRB ainda aguardam uma posição da executiva nacional para definirem quem irão apoiar no 2º turno. Já a maior liderança política do Estado, o governador André Puccinelli (PMDB), declarou que permanecerá “neutro” nesta fase do pleito.