Política

Prefeitura protocola projeto de redução da tarifa de ônibus para R$ 2,70

Kleber Clajus | 30/10/2013 08:36
Projeto de desoneração do ISSQN foi protocolado na tarde de ontem e pode entrar na pauta da Câmara amanhã  (Foto: Mario Bueno/PMCG)
Projeto de desoneração do ISSQN foi protocolado na tarde de ontem e pode entrar na pauta da Câmara amanhã (Foto: Mario Bueno/PMCG)

A Prefeitura de Campo Grande encaminhou à Câmara Municipal, somente no período da tarde de terça-feira (29), Projeto de Lei Complementar que isenta o transporte coletivo do ISSQN (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza) e reduz a tarifa em R$ 2,70. Como não chegou a tempo de votação, a proposta deve entrar na pauta da Casa de Leis apenas amanhã (31).

De acordo com a assessoria da Câmara, a proposta foi protocolada às 16h10 por um assessor legislativo da Procuradoria Geral do Município.

O Projeto de Lei Complementar nº 01, de 29 de outubro de 2013, leva em consideração tarifa técnica de R$ 2,90. A ela é aplicado desconto de R$ 0,15 referente à isenção do ISSQN, decisão que necessita de autorização da Câmara para entrar em vigor. Outros R$ 0,05 seriam resultantes de negociação entre Executivo e o Consórcio Guaicurus, para que a tarifa chegue ao patamar de R$ 2,70.

De acordo com o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), a decisão ocorre em outubro por ser a database prevista em contrato para se definir a nova tarifa.

“Normalmente na database era anunciado o aumento da passagem e agora houve redução. Falta a Câmara aprovar esse projeto”, ressaltou nesta manhã no programa Refazenda, na FM Cidade 97,9.

O presidente da Câmara Municipal, vereador Mario Cesar (PMDB), acredita que o projeto não enfrentará problemas em sua tramitação, uma vez que a redução do valor da tarifa de ônibus é reivindicação antiga, inclusive dentro da Casa de Leis, e já motivou a realização de audiências públicas.

“A redução prevista no projeto diz respeito a uma renúncia fiscal, mas em paralelo também precisa se discutir a qualidade do serviço que ainda não é barato”, comenta Mario.

Bernal disse que a fiscalização “será intensificada”, delegando a responsabilidade a Agetran (Agência Municipal de Trânsito) e Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados).

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