Política

Prefeitos de 35 cidades se reúnem na Assomasul para discutir demarcações

Aline dos Santos | 06/05/2013 08:42
Há uma semana, produtores aproveitaram visita presidencial para protestar. (Foto: Marcos Ermínio)
Há uma semana, produtores aproveitaram visita presidencial para protestar. (Foto: Marcos Ermínio)

Uma semana depois de provocar vaias e protesto durante a visita da presidente Dilma Rousseff (PT) a Campo Grande, a demarcação de novas terras indígenas volta à pauta de discussão nesta segunda-feira. Desta vez, o debate acontece na Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul).

Foram convocados prefeitos de 35 municípios e parlamentares da bancada federal. A reunião começa às 10h e será às portas fechadas. Ao fim, os prefeitos devem anunciar as deliberações sobre a questão.

Já na próxima quarta-feira, a discussão sobre o tema será em Brasília. Uma audiência vai reunir produtores e a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.

Conforma a Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária), a intenção da Funai (Fundação Nacional do Índio) é demarcar como indígena uma área que abrange 22% do Estado, abrangendo 28 municípios. A área equivale a 25% do PIB (Produtor Interno Bruto) e 60% da produção de soja de Mato Grosso do Sul.

Na região, estão municípios como Coronel Sapucaia, Amambai, Aral Moreira, Laguna Carapã, Caarapó, Jutí, Naviraí, Tacuru, Itaquiraí, Paranhos, Sete Quedas e Iguatemi. O MPF (Ministério Público Federal) pede a criação ou ampliação de 39 novas áreas.

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