Política

Prefeito muda secretariado e diz que atende até no corredor em Alcinópolis

Fabiano Arruda | 27/07/2011 10:31
Alcino Carneiro, pai do vereador assassinado, Carlos Antônio Carneiro, assumiu prefeitura de Alcinópolis na segunda-feira. (Foto: João Garrigó)
Alcino Carneiro, pai do vereador assassinado, Carlos Antônio Carneiro, assumiu prefeitura de Alcinópolis na segunda-feira. (Foto: João Garrigó)

Empossado na segunda-feira, o prefeito interino de Alcinópolis, Alcino Carneiro (PDT), pai de Carlos Antônio Carneiro, vereador assassinado em outubro do ano passado em Campo Grande, afirmou nesta quarta-feira que já deu posse ao novo secretariado e que o atendimento na prefeitura está normal.

“A prefeitura está aberta e estou atendendo todo mundo que chega, apesar de precário. Atendo até no corredor”, diz Carneiro.

Sob argumento de que não quer misturar sua administração com a anterior, o prefeito trocou todo o secretariado e já deu posse a Altamiro França (Secretaria de Obras), Célia Regina (Saúde), Jesus Aparecido de Lima (Educação), Lucimar de Souza Rocha (Planejamento), Elisberto Martins (Desenvolvimento) e Cilene de Assis (Promoção).

O novo chefe do Executivo Municipal de Alcinópolis garante que todos os nomes são de sua confiança, além de assegurar que não era contrário a nenhum integrante do antigo primeiro escalão da prefeitura.

“Estamos chegando e até o momento procuramos formar o novo secretariado. Agora vamos prosseguir o trabalho. A única coisa que tenho clara é que quero saber como funcionava a administração de Alcinópolis”, afirma o pedetista.

Prisões - Devido à polêmica, Alcino está sob proteção policial, pois teria sofrido ameaças após a prisão do prefeito, de três vereadores e um comerciante, pela ligação com o assassinato de seu filho.

Há uma semana, o então prefeito de Alcinópolis, Manoel Nunes da Silva (PR), o presidente da Câmara, Valter Roniz (PR) e os vereadores Enio Queiroz (PR) e Valdeci Lima (PSDB), foram presos pela suspeita de envolvimento na execução de Carlos Antônio Carneiro, então presidente da Câmara. As prisões são válidas por 30 dias.

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