Política

Prefeito ficou surpreso e vereadores apóiam reeleição de Mario Cesar

Edivaldo Bitencourt, Aline dos Santos e Kleber Clajus | 01/07/2014 10:50
Prefeito admitiu que ficou surpreso com decisão de Mario Cesar, mas apóia peemedebista (Foto: Marcos Ermínio)
Prefeito admitiu que ficou surpreso com decisão de Mario Cesar, mas apóia peemedebista (Foto: Marcos Ermínio)

A decisão do presidente da Câmara Municipal, Mario Cesar Oliveira (PMDB), de desistir de disputar um mandato na Assembleia Legislativa e buscar a reeleição no comando do legislativo, surpreendeu o prefeito da Capital, Gilmar Olarte (PP). A mudança no regimento interno da Casa de Leis deve ser aprovada em regime de urgência nesta terça-feira (1º).

“Nós ficamos surpresos quando o presidente Mario Cesar me comunicou”, disse o prefeito, sobre a reunião em que ficou sabendo da decisão do peemedebista de continuar na chefia da Câmara Municipal. Ontem, o Campo Grande News antecipou que Mario Cesar decidiu disputar a reeleição após obter o apoio de 26 dos 29 vereadores .

Para Gilmar Olarte, o atual presidente tem competência e condições de pleitear um novo mandato. “Acho o Mario um excelente vereador”, destacou o progressista durante assinatura de ordem de serviço para pavimentação de ruas no Conjunto Mata Jacinto.

Na Câmara Municipal, Mario Cesar confirmou que o projeto de resolução alterando o Regimento Interno, para permitir a reeleição, vai ser votado em regime de urgência ainda hoje. A eleição da mesa diretora pode ocorrer até 22 de dezembro, mas deverá ser antecipada.

Até o vereador Zeca do PT, da oposição e ex-governador, assinou o documento para aprovar a mudança em regime de urgência. “Não há nada que o desabone, mas assine pelo debate (para discutir a mudança)”, justificou-se o petista.

O líder do PMDB, Vanderlei Cabeludo, também elogiou o vereador. “Ele fez um bom trabalho”, destacou.
Só três vereadores – Paulo Pedra (PDT), Luiza Ribeiro (PPS) e Cazuza (PP) – não assinaram o documento. “Não assinei porque o PPS é contra reeleição e o princípio da democracia requer alternância de poder”, justificou-se Luiza. Ela também é contra a antecipação da eleição da mesa diretora.

“Não tenho opinião formado sobre isso. Ainda estou analisando”, afirmou Cazuza.

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