Política

Prefeito em exercício, Edil condena críticas de aliado a licitações

Nícholas Vasconcelos | 29/11/2012 20:15
Prefeito em exercício classificou declarações de Paulo Corrêa como maldosas, mentirosas e ofensivas. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Prefeito em exercício classificou declarações de Paulo Corrêa como maldosas, mentirosas e ofensivas. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

O prefeito em exercício de Campo Grande, Edil Albuquerque (PMDB), condenou as críticas feitas pelo deputado estadual Paulo Corrêa (PR) a licitações da administração municipal neste fim de mandato. Edil afirmou que ficou surpreso ao ouvir as críticas do deputado, cujo partido integra a base aliada do PMDB na Assembleia.

“Considero as declarações maldosas, mentirosas e ofensivas”, afirmou Edil. Na sessão da Asssembleia de hoje o deputado criticou as licitações da inspeção veicular, do lixo e do transporte coletivo.

Segundo Edil, o deputado esperou o prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) se ausentar para emitir as críticas. O vice-prefeito assumiu a administração municipal nesta quinta-feira (29), depois que Trad Filho embarcou para a Inglaterra, onde fica até o dia 10 de dezembro a convite do Sebrae, integrando uma comissão de prefeitos brasileiros que vão palestrar sobre fomento ao empreendedorismo e ao desenvolvimento local.

“Achei um absurdo, ele diz o que não sabe”, destacou Edil. Ele lembrou que a licitação do lixo foi aberta em março de 2010 e que foram realizadas audiências públicas para discutir o assunto em 2011.

A respeito da licitação do transporte coletivo, Edil lembrou que ela foi uma exigência do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Mobilidade Urbana e que vai destinar R$ 180 milhões para Campo Grande. “A cidade sofreu transformações chinesas e precisa desses investimentos”, disse. Ele rebateu ainda as críticas feitas sobre as empresas que participam do Consórcio Guaicurus, vencedor da licitação, e a demissão de trabalhadores do transporte coletivo urbano. “Não foram 850 demissões, na verdade foram 250 e os trabalhadores foram readmitidos pelas novas empresas e a que saiu foi convidada, mas não participou”, comentou.

Já sobre a inspeção veicular, o prefeito em exercício reafirmou a necessidade de que ela seja feita na Capital. “Nós medimos a poluição de Campo Grande e ela apontou 21 mil toneladas e também é uma exigência da Lei Ambiental, então tem necessidade e em São Paulo ela é cobra sim”, lembrou.

 

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