Política

Prefeito diz que segmentos usam greves como plataforma eleitoral

Leonardo Rocha | 17/08/2015 12:12
Olarte diz que busca diálogo com as categorias, mas alguns usam a greve para plataforma eleitoral (Foto: Marcos Ermínio)
Olarte diz que busca diálogo com as categorias, mas alguns usam a greve para plataforma eleitoral (Foto: Marcos Ermínio)

O prefeito Gilmar Olarte (PP) afirmou hoje (17), durante inauguração da 1° etapa da reforma do Horto Florestal, que alguns segmentos estão utilizando a greve como plataforma eleitoral, em ações políticas para prejudicar a sua administração, o que traz problemas para cidade. Ele garante que continua o diálogo com as categorias, para se chegar a um entendimento.

“Nota-se que os sindicatos têm a vontade real de resolver estes impasses, mas existem segmentos de classe que estão politizando a questão, para criar problemas e dificuldades, transformando em plataforma eleitoral antes da hora”, disse Olarte.

De acordo com o prefeito, estas ações prejudicam a cidade e a população precisa estar atenta. “Nunca deixamos de nos reunir e conversar com as categorias, o que existe é que algumas vezes se tem intolerância e incompreensão sobre o quadro econômico e financeiro do nosso país, que afeta a cidade”.

Médicos - Olarte ainda revelou que se reuniu na semana passada com os médicos para se chegar a um entendimento, e que este acordo tinha sido fechado com o sindicato. “Acontece que alguns médicos na assembleia se colocaram contra, mas o que posso dizer é que 90% do que foi pedido nós já atendemos e creio que o restante será cumprido nesta semana”, disse ele.

Durante o evento no Horto Florestal, um grupo de professores fez protestos ao longo dos discursos dos secretários e do prefeito Gilmar Olarte. Ele ponderou, ao final da solenidade, que esta manifestação se trata de uma ação política, para prejudicar sua administração e cidade.

Olarte disse aos manifestantes que também apoiava os professores e que estes possuem um salário significativo, mas que naquele momento não era a hora de discutir o tema. “Não vamos perder o foco, não nos importamos com ameaça e nem temos medo de cara feia”. A greve dos professores continua e já vai completar quase 70 dias.

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