Política

Prefeito de Costa Rica se coloca como "plano b" na disputa ao Governo de MS

Administrando um orçamento de R$ 107 milhões, Waldeli dos Santos Rosa diz que o segredo da administração é manter a folha de pagamento inferior a 50%

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 30/08/2017 10:46
Prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa Costa. (Foto: Assessoria)
Prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa Costa. (Foto: Assessoria)

Prefeito de Costa Rica, cidade distante 305 km de Campo Grande, Waldeli dos Santos Rosa (PR), confirmou ao Campo Grande News que é pré-candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul na eleição de 2018.

Nesta quarta-feira, dia 30, o chefe do Executivo de Costa Rica comunicou a intenção ao vice-presidente do partido, o deputado Paulo Corrêa. Semana que vem, uma reunião com a diretoria executiva do PR vai consolidar a pré-candidatura.

Waldeli contou que se preparou para disputar o cargo durante toda sua vida. Antes de ingressar na administração pública, trabalhou como bancário dos 16 aos 23 anos.

Atualmente, comanda o município de Costa Rica pelo quarto mandato. O primeiro começou em 2001 até 2004, quando foi reeleito até 2008. Disputou novamente em 2012, pleito em que saiu vitorioso. Em 2016, foi novamente reeleito para o mandato o qual cumpre agora.

Sobre sua experiência na gestão municipal, o prefeito disse que o "segredo" que sempre adotou foi manter a folha de pessoal inferior à 50% da arrecadação, o que lhe permitiu ter margem para investir.

"Toda cidade que consegue fazer isso tem recursos pra investir". O prefeito afirma que a folha de pessoal do município não passa dos 23%. Outra dica que diz adotar em Costa Rica é não dever nenhum fornecedor ou prestador de serviço. "O que ajuda muito".

Hoje, afirma, o caixa da prefeitura tem sobre de R$ 23 milhões. Costa Rica é uma cidade com 20.159 habitantes, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geográfica e Estatística) e orçamento de R$ 107.555.641,44 em 2017, de acordo com a Câmara Municipal de Costa Rica.

Alianças - A princípio, a busca é para se tornar conhecido da população de MS e ser o plano B dos eleitores, em caso de eventual disputa entre o atual e ex governadores, Reinaldo Azambuja (PSDB) e André Puccinelli (PMDB).

Em um segundo momento, a meta vai ser buscar alianças, até para formar uma base de sustentação em caso de vitória. A expectativa é que Waldeli renuncie ao cargo de prefeito até 30 de março do ano que vem, prazo estipulado pela Justiça Eleitoral nestes casos. A disputa eleitoral acontece em outubro de 2018.

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