Política

Prédio da Câmara será discutido em reunião específifca entre Bernal e Trad

Luciana Brazil e Paula Vitorino | 23/11/2012 13:04
Prefeito eleito e Trad devem se reunir para discutir prédio da Câmara. Notícia foi dada durante reunião das equipes de transição.
Prefeito eleito e Trad devem se reunir para discutir prédio da Câmara. Notícia foi dada durante reunião das equipes de transição.

Ainda sem data definida, já está previsto o encontro entre o prefeito eleito Alcides Bernal (PP) e Nelson Trad Filho (PMDB) para discutir a situação atual do prédio da Câmara Municipal de Vereadores.

O caso, que já se arrasta há algum tempo, será tratado em reunião específica entre Bernal e Trad, como garantiu na manhã desta sexta-feira (23) o integrante da equipe de transição de Bernal, José Luciano de Matos.

Nelsinho e Bernal só devem se reunir para discutir assuntos que fujam da instrução normativa do TCE (Tribunal de Contas do Estado), como já havia sido publicado.

A notícia do futuro encontro foi divulgada hoje pela manhã durante reunião da equipe de transição realizada na Esplanada Ferroviária.

Diante da circunstância do prédio, a vereadora Thais Helena (PT), que compõem a equipe de transição, chegou a sugerir a compra de um novo imóvel. O imbróglio judicial que se formou no caso, ficou ainda pior após os oito novos vereadores eleitos para à Casa. Segundo o presidente da Câmara, Paulo Siufi (PMDB), não há espaço para abrigar os novos parlamentares. Uma reforma no local foi cogitada, mas Siufi afirmou que não irá mexer no prédio.

Caso: A empresa Haddad Engenheiros Associados Ltda cobra na Justiça o pagamento de R$ 11 milhões por aluguéis atrasados do imóvel. O aluguel da Câmara, em vigor desde 2000, já teve direito a vários capítulos na Justiça. O valor mensal, que era de R$ 35 mil, foi considerado abusivo pelo MPE (Ministério Público Estadual) e em 2001 uma liminar reduziu o pagamento para R$ 15 mil.

O contrato acabou em 2005 e desde então o aluguel não foi pago. A construtora recorreu e obteve aval para receber R$ 7 milhões pelos anos em que a Câmara não fez os depósitos pela locação. O argumento foi de que o contrato teve renovação automática. Em outra ação judicial, a Haddad cobra a diferença dos valores pagos entre 2000 e 2005, num total de R$ 4 milhões.

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