Política

Preço dos combustíveis será uma das pautas da eleição, dizem deputados

Parlamentares avaliam que a alta carga de impostos também estará nos debates entre os candidatos

Leonardo Rocha | 01/06/2018 09:36
Deputados Junior Mochi (MDB) e Rinaldo Modesto (PSDB), durante sessão (Foto: Luciana Nassar/ALMS)
Deputados Junior Mochi (MDB) e Rinaldo Modesto (PSDB), durante sessão (Foto: Luciana Nassar/ALMS)

Mesmo com o fim da greve dos caminheiros, os deputados avaliam que o preço dos combustíveis e a alta carga de impostos voltarão a ser discutidos durante a campanha eleitoral, pelos candidatos ao governo e aqueles que almejam a presidência da República. Os parlamentares alegam que as pautas irão retornar ao debate devido a grande repercussão com a população.

“A discussão sobre o preço do álcool, diesel e gasolina vão voltar para o debate na eleição, não tenha dúvidas, porque se tornou uma demanda da população. Outra questão será a política de preços da Petrobras, assim como o refinamento do combustível fora do País, que deve nortear as discussões à nível federal”, disse Lídio Lopes (PEN).

Rinaldo Modesto (PSDB) acredita que os candidatos terão que ouvir os representantes de diversos segmentos, inclusive o setor de transporte e combustível. “Campanha se constrói ouvindo as pessoas e categorias, aqui por exemplo, o governo (estadual) está atento a esta questão”, ponderou o tucano.

Para o presidente da Assembleia, o deputado Junior Mochi (MDB), existe um sentimento negativo da população sobre a “alta carga tributária” no País, assim como a revolta em relação a classe política, por isto esta questão precisa voltar à tona durante a campanha.

Carga de impostos - Renato Câmara (MDB) também avalia que o assunto vai “respingar” na eleição tanto estadual, como presidencial. “Não se trata apenas de uma questão específica, envolve toda a questão da carga de impostos, mas que certamente será discutida entre os candidatos”.

O líder do MDB na Assembleia, o deputado Eduardo Rocha, já adiantou o tema dizendo que a Petrobras “não pode reajustar preços semanais ou em 15 dias”, já que segundo o emedebista, sempre se passou a informação de que era uma empresa autossuficiente.

Período - A campanha eleitoral deste ano terá 45 dias de duração e deve começar a partir do dia 16 de agosto, sendo que a eleição está prevista para 7 de outubro. Os postulantes aos cargos precisam fazer o registo da candidatura até 15 de agosto.

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