Por telefone, Adriane soube que não teria apoio de Bolsonaro

A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP) soube por telefone que não teria o apoio do PL (Partido Liberal) para as eleições municipais de outubro. Do outro lado da linha, estava o presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto. Em entrevista nesta quarta-feira (4), ela ressaltou que respeita a decisão.

Apesar disso, a prefeita da Capital demonstrou esperança com uma possível reviravolta e reconquista do apoio de Jair Bolsonaro, que anunciou estar ao lado do PSDB. Ela explicou que o apoio do Partido Liberal será confirmado somente nas convenções partidárias. Sobre outros caminhos para alianças, Adriane complementou que segue sendo uma mulher conservadora e de direita. 

Ela avalia que a decisão do PL não enfraquecerá sua futura candidatura para mais quatro anos de mandato. "Uma decisão do partido e eu respeito a decisão, a gente continua a caminhada. Era uma busca por apoio que não aconteceu. Isso não vai fazer com que a gente desista do desafio".

Chefe do Poder Executivo municipal desde 2022, Adriane Lopes citou que a caminhada até o cargo não teve apoio do PL. "Continuo mantendo minhas convicções, continuo na caminha com o apoio da senadora [Tereza Cristina (PP)] e de muitos outros que vão estar conosco na busca por essa oportunidade". 

Os comentários da prefeita Adriane sobre a situação foram citados em evento de inauguração da Emei (Escola Municipal de Ensino Infantil) Jardim Anápolis na tarde desta quinta-feira (4). 

O Campo Grande News noticiou na quarta-feira (3) que o ex-presidente Jair Bolsonaro confirmou que o PL fechou apoio com o PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) para a eleição a prefeito em Campo Grande. Com isso, o partido deve indicar o candidato a vice-prefeito na chapa do pré-candidato a prefeito dos tucanos, deputado federal Humberto Pereira, o “Beto Pereira”.

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