Política

PMDB votará pela reforma previdenciária se houver consenso com servidores

Ricardo Campos Jr. e Leonardo Rocha | 21/11/2017 12:37
Presidente da Assembleia, deputado Junior Mochi participou de reunião junto com os coletas do PMDB (Foto: Leonardo Rocha)
Presidente da Assembleia, deputado Junior Mochi participou de reunião junto com os coletas do PMDB (Foto: Leonardo Rocha)

Em reunião com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) nesta terça-feira (21), a bancada do PMDB na Assembleia Legislativa condicionou o voto favorável à reforma da previdência ao consenso entre os servidores e o governo a respeito do projeto.

Os funcionários públicos pedem duas alterações: que o aumento de 11% para 14% no valor descontado mensalmente nos salários seja gradativo e que não haja unificação dos dois fundos de aposentadoria existentes: um deles engloba quem começou a carreira antes de 2012 e outro que contempla aqueles que passaram a ocupar vagas nas repartições após esse ano.

Sindicalistas representaram os trabalhadores em uma outra reunião também pela manhã com o secretário de Governo, Eduardo Riedel, como porta-voz do poder público. Azambuja prometeu ligar para os deputados assim que esse encontro acabar para informar o resultado, caso haja o consenso exigido pela bancada.

O presidente do Legislativo, Eduardo Mochi (PMDB), disse ao Campo Grande News que a CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) se reunirá amanhã e a intenção é que já emitam o parecer sobre o projeto para que ele seja votado até o dia 30 de novembro.

Deputado Rinaldo Modesto (PSDB), líder do Governo na Assembleia Legislativa, disse nesta manhã que o projeto de reforma poderá ser alterado em alguns pontos para contemplar os servidores.

Entre as propostas do poder público, está a compensação ou devolução de recursos para contrabalancear a junção dos fundos, já que um deles é superavitário e poderia ser prejudicado pelo outro, que é deficitário.

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