Política

Partidos apostam em temas regionais para atrair votos na Câmara Federal

Leonardo Rocha | 05/09/2014 17:56
Partidos apostas em temas regionais para conseguir eleger representantes no Congresso Nacional (Foto: Gustavo Lima / Câmara dos Deputados)
Partidos apostas em temas regionais para conseguir eleger representantes no Congresso Nacional (Foto: Gustavo Lima / Câmara dos Deputados)

Os partidos têm apostado em temas regionais para atrair votos para os candidatos a deputado federal em Mato Grosso do Sul. Eles focam em questões que são prioridades para população local como saúde, educação, segurança e qualificação profissional. Os assuntos nacionais ficam em segundo plano.

O presidente estadual do PMDB, o deputado Junior Mochi, ressaltou que além das propostas serem em relação ao dia a dia da população, com ênfase nas áreas que estes candidatos poderão defender em Brasília, o partido também faz sua parte, dando estrutura para os candidatos que têm poucos recursos para investir.

"Temos que apoiar o trabalho daqueles candidatos (deputado federal) que estiverem melhores nas pesquisas, mas sempre contribuindo para os demais, pois podem fazer a diferença no resultado geral, ajudando a legenda", ressaltou ele.

Mochi lembrou que neste momento o partido conta com 4 representantes (Akira Otsubo, Geraldo Resende, Fábio Trad, Marçal Filho), tendo como meta, no mínimo, manter a mesma representação na Câmara dos Deputados.

Marcus Garcia, que faz parte da coordenação de campanha do PT, afirmou que além de destacar as propostas para a população, os candidatos irão relembrar o trabalho já realizado pela bancada do PT de Mato Grosso do Sul, no Congresso Nacional.

"Temos que mostrar o que já foi feito, por exemplo, as emendas que geraram recursos para o Estado em diversas áreas, assim como a sintonia com o governo federal", apontou. De acordo ele, a meta da legenda é conseguir dobrar o número de representantes, que hoje conta com VanderLoubet e Antônio Carlos Biffi. "Estamos trabalhando para aumentar".

Já o PSDB que possui apenas um representante (Reinaldo Azambuja), tem como objetivo eleger dois de sua coligação, e ainda conseguir um terceiro (deputado federal), na sobra. "Para isto usamos a estratégia de ouvir a população e identificar quais são suas prioridades, este é o nosso projeto tanto na majoritária, como na proporcional", afirmou o coordenador de campanha da legenda, Carlos Alberto Assis.

Segundo ele, os temas de saúde, educação e segurança devem ser defendidos e debatidos no Congresso, com cobrança ao governo federal. "Existe um Estado que precisa ser construído e os deputados (federais) podem contribuir, através de obtenção de recursos".

O presidente estadual do PDT, João Carlos Schimidt, ponderou que os candidatos precisam discutir as questões nacionais, mas sem perder o foco em Mato Grosso do Sul. "Toda eleição é preciso ter humildade de pedir voto e elencar as prioridades, nossa meta é eleger ao menos um representante na Câmara Federal".

Nacional - Já o presidente estadual do DEM, o deputado Luiz Henrique Mandetta, revelou que os candidatos do seu partido têm mostrado a população as questões nacionais que foram "negligenciadas" pelo governo federal.

"Estamos mostrando as políticas que ficaram alheias no governo (federal), como um sistema de saúde de qualidade, assim como a economia que está em recessão, aumento da inflação, por isso temos que ter bons representantes do Congresso".

Mandeta avaliou que o seu partido (DEM), que tem apenas um representante, pode eleger dois deputados (federal) e quem sabe conseguir um terceiro na sobra.

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