Política

Para Zeca, Lula foi apenas cordial com Puccinelli

Redação | 12/05/2009 09:10

Pré-candidato à sucessão estadual, o ex-governador Zeca do PT tratou de minimizar, nesta terça-feira, as declarações feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na última sexta-feira (8), em Campo Grande.

Na ocasião, Lula havia afirmado que quer a aliança eleitoral com o PMDB em 2010 e que em Mato Grosso do Sul existe uma vontade "extraordinária" de que ela seja concretizada. Ele quer a união dos partidos para garantir a eleição da ministra Dilma Roussef (Casa Civil) à presidência da República.

Ao Campo Grande News, Zeca avaliou que o presidente procurou ser cordial com Puccinelli. "O Lula é uma pessoa extremamente delicada, um poço de delicadeza", disse o ex-governador. Lula participou da viagem inaugural do Trem do Pantanal.

Ele lembrou que o presidente Lula ponderou que as diferenças regionais devem ser levadas em conta e ressaltou que apesar da vontade de algumas pessoas, a base do PT é contra a aliança com os rivais históricos.

Puccinelli é candidato à reeleição e quer atrair o PT para não ter adversário na eleição do ano que vem.

Já o ex-governador esteve ontem em Brasília (DF), onde teve reuniões políticas. Com quem ele se reuniu e o conteúdo dessas conversas ele prefere, por enquanto, guardar em sigilo. Ele afirmou ainda que não tem nenhuma conversa agendada com o presidente Lula.

A candidatura de Zeca passa pelo PED (Processo de Eleições Diretas) do PT. O ex-governador reafirmou que continua a busca de um nome de consenso para presidir o diretório estadual.

São três condições impostas por ele: que seja um nome isento e não represente a vitória nem do grupo dele e nem a do senador Delcídio do Amaral; que seja uma pessoa sem projeto eleitoral para 2010; e que seja alguém que defenda a candidatura própria para o governo do Estado.

Para ele, o novo presidente pode ser de qualquer corrente interna do partido e pode ser um(a) prefeito (a) ou ex-prefeito (a).

Zeca afirmou que quer voltar ao governo do Estado para melhorar os programas sociais, dar respeito ao servidor público e investir em cultura, interiorizando o antigo Temporadas Populares.

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