Política

Olarte rompe silêncio, diz que foi isento pelo Gaeco e “armação” cairá por terra

Aline dos Santos e Kleber Clajus | 28/07/2014 12:43
Olarte (ao centro) comentou  investigação aberta em abril pelo Gaeco. (Foto: Kleber Clajus)
Olarte (ao centro) comentou investigação aberta em abril pelo Gaeco. (Foto: Kleber Clajus)

O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP) rompeu o silêncio e comentou nesta segunda-feira a investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), que fez apreensões em sua casa há três meses.

“Vão ver que o promotor de justiça não apontou nenhuma responsabilidade à minha pessoa. Como mantém o segredo de justiça, continuou não falando desse assunto. É muito claro que isso faz parte de uma armação, não prosperará. Estou tranquilo”, afirma o prefeito.

Conforme Olarte, não há nada que possa manchar sua história de 44 anos e que a armação cairá por terra. Ainda sobre a investigação, o prefeito afirmou que seus advogados acompanham o processo no MPE (Ministério Público Estadual) e TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). O procedimento está sob sigilo.

Em 11 de abril, o grupo fez apreensões na casa de Olarte. No dia 29 de abril, o desembargador Ruy Celso Florence, da Turma Criminal do Tribunal de Justiça , afirmou que o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) ampliou bastante a investigação com o intuito de garantir as provas necessárias para a suposta agiotagem para “compra” de vereador na Capital.

Nesta segunda-feira, o prefeito participou da assinatura de convênio com a Santa Casa para repasse de 84 parcelas de R$ 750 mil.

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