Política

Olarte deve definir hoje seu líder na Câmara; João Rocha é o mais cotado

Josemil Arruda e Kleber Clajus | 31/03/2014 14:25
João Rocha é apontado como o mais cotado para ser líder do prefeito (Foto: arquivo)
João Rocha é apontado como o mais cotado para ser líder do prefeito (Foto: arquivo)

O nome mais cotado para assumir a liderança do prefeito Gilmar Olarte na Câmara de Campo Grande é o vereador João Rocha (PSDB). A escolha dele para o cargo de líder pode ser definida esta noite em reunião de Olarte com os vereadores que integram sua base de sustentação política na Câmara.

Nesta segunda-feira (31), o vereador Paulo Siufi (PMDB) defendeu o nome de João Rocha para a liderança da bancada governista. “O nome mais cotado é o de João Rocha. É um vereador equilibrado, sabe dialogar e acredito que não vai disputar a eleição deste ano”, afirmou Siufi.

Para o peemedebista, o prefeito preciso de um líder para que os vereadores da base possam votar de forma uniforme. “Também é preciso de alguém que possa trazer informações do Executivo”, destacou o vereador. “Sei da importância que isso tem para evitar projetos contrários ao Executivo, que tenham cunho populista ou que sejam impraticáveis. O prefeito com a experiência que tem deve colocar seu ritmo de trabalho também no seu líder”, acrescentou.

Ex-líder da oposição na Câmara, o vereador Airton Saraiva (DEM) já deixou evidenciado que não tem interesse de ser líder do prefeito na Câmara e até chegou a apontar também o nome de João Rocha como opção para a função. “O indicado não pode ser candidato nestas eleições para que haja continuidade no trabalho”, propugnou. Na opinião dele, além de escolher o líder na reunião de hoje com os vereadores, Olarte deve também indicar um vice-líder.

Desarticulação – Na semana passada, os vereadores da base de Olarte sentiram na pele a necessidade de um líder para articular a tramitação dos projetos. Durante a sessão de quinta-feira (27), um projeto do vereador Otávio Trad (PT do B) e um veto deixaram de ser votado por falta de quórum, apesar de a bancada governista ser composta por 23 vereadores e ter interesse na votação das matérias.

“São 23 na base e projeto de Otávio não foi aprovado por que ficaram só 14 vereadores no plenário. Isso não pode acontecer. Até terça é preciso tem de ter um líder”, defendeu Paulo Siufi.

A vereadora Grazielle Machado (PR) entende que a escolha de um líder é importante até mesmo para que a base do prefeito Gimar Olarte saiba efetivamente o tamanho que tem. “Não é porque 23 votaram pela cassação do Bernal que vão formar base do Gilmar. Tem de conversar com cada vereador para saber quem é base, independente ou oposicionista”, afirmou ela, garantindo que seu PR, por exemplo, tem posição independente na Câmara. 

Segundo Grazielle, só o tempo pode definir se vai apoiar ou não Olarte na Câmara. “É preciso tempo de observância para que eu possa me posicionar junto com o partido. Isso tudo vai acontecendo de acordo com a administração”, opinou a republicana. “Se Campo Grande estiver com tudo ok, serei base. Se Campo Grande não estiver no rumo certo serei oposicionista”, avisou.

 

 

 

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