Política

Obra da Júlio de Castilho “nem deveria ter começado", diz secretário

Zemil Rocha e Kleber Clajus | 28/11/2013 19:24
Um dos graves problemas da nova Júlio de Castilho é a dificuldade de conversões (Foto: arquivo)
Um dos graves problemas da nova Júlio de Castilho é a dificuldade de conversões (Foto: arquivo)

Durante prestação de contas à Comissão de Obras da Câmara de Campo Grande, hoje, o secretário municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação, Semy Ferraz, criticou a realização da obra da Av. Júlio de Castilho, iniciada na gestão de Nelsinho Trad (PMDB) e até hoje sem conclusão definitiva, já que falta implantação de sinalização vertical, horizontal e implantação efetiva de alguns semáforos. Além disso, quem trafega pela via sofre com a dificuldade de conversão em direção aos vários bairros que existem na extensão da longa avenida.

“Era uma obra que nem deveria ter sido iniciada e que apresentou muitas falhas no projeto”, afirmou Semy Ferraz, sem dar maiores detalhes, respondendo ponderações e questionamentos anteriormente feito por vereadores e moradores de bairros e vilas da Capital que participaram da reunião na sede da Câmara

A Avenida Júlio de Castilho recebeu investimento de R$ 18,3 milhões, 95% do Pró-Transporte, do Ministério das Cidades e o restante da Prefeitura de Campo Grande. A solução dada para a via se assemelha à da Av. Eduardo Elias Zahran, só que nesta as aberturas para conversões foram muito melhor planejadas pela engenharia de trânsito.

Há dois meses, durante reunião com empresários da Júlio de Castilhos, a presidente da Agetran, Kátia Maria de Moraes, chegou a culpar a Câmara por não haver conclusão da sinalização da via. Segundo ela, a liberação do do dinheiro, cerca de R$ 700 mil, estaria dependendo da aprovação do pedido de suplementação orçamentária que estava na Câmara de Campo Grande, o que já aconteceu, mas até hoje os problemas continuam.

 

 

 

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