Política

“O jogo só acaba quando termina”, avalia Delcídio sobre busca por aliança

Wendell Reis | 21/05/2012 16:39
Senador avalia que ainda é cedo e muita coisa pode mudar até o dia da convenção, no dia 30 de junho (Foto: Wendell Reis)
Senador avalia que ainda é cedo e muita coisa pode mudar até o dia da convenção, no dia 30 de junho (Foto: Wendell Reis)

O senador Delcídio do Amaral (PT) usou uma famosa frase, atribuída por ele ao apresentador “Chacrinha”, para comentar a atual fase vivida pelos pré-candidatos em Campo Grande na briga por aliados. “O jogo só acaba quando termina”, disse o senador, explicando que no momento há muita “Muage”.

“De definitivo tem muito pouca coisa. Uns colocam as candidaturas para negociar, outras ficam. Agora começa a afunilar”. Delcídio acredita que não adianta fazer uma eleição com concentração efetiva de candidatura. “O povo é esperto. Quer ouvir o mais conveniente para a expectativa deles”.

O senador afirma que continua defendendo a tese de diversificação de candidaturas para garantir o segundo turno. “Em uma eleição polarizada como em 2008, quem tem a máquina leva. Está claro como ela vai ser utilizada nesta eleição”. Ao ser lembrado que o candidato do PT, deputado federal Vander Loubet, também é tido como adversários como um candidato com a máquina a seu favor, Delcídio diz que o Governo Federal não cria condições como a Prefeitura e o Governo do Estado criam.

“A vantagem é de ajudar o Estado com investimentos... No operacional é inigualável a capacidade que a prefeitura tem”.

Delcídio também esclarece o contratempo com o presidente municipal do PSB, vereador Carlos Augusto Borges, na luta por alianças. O senador explica que a oposição tem interesse que o PSB marche junto, por conta, principalmente, da aliança no Governo Federal, com a presidente Dilma Rousseff (PT).

“É um partido que vai ser fundamental na eleição municipal e no Governo do Estado. Todo mundo tem interesse. Vamos lutar para nos acompanhar, como para o maior número de partidos. A aliança de partido só fecha nas convenções. Já vi muitos partidos se bandearem na véspera”.

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