Política

Novo partido, PROS deve estrear com dois deputados estaduais em MS

Zemil Rocha | 03/10/2013 19:31
Osvane diz que caminho do PROS é apoio eleitoral a Delcídio e Reinaldo (Foto: arquivo)
Osvane diz que caminho do PROS é apoio eleitoral a Delcídio e Reinaldo (Foto: arquivo)

O deputado estadual Osvane Ramos (ex-PT do B) confirmou há pouco sua filiação ao PROS (Partidos Republicano da Ordem Social) e que também está praticamente certo que Lauro David (PSB) deve seguir o mesmo caminho.

“Tem 99% certeza de que o Lauro vem. Ele está só tentando localizar o pessoal da Executiva do PSB para comunicar. Vai estar compondo com a gente”, afirmou Osvane Ramos. “Lauo busca a desfiliação em Dourados”, acrescentou.

Indagado sobre a tendência eleitoral do PROS no ano que vem em Mato Grosso do Sul, Osvane informou que deve coligar-se ao PT e PSDB. “A tendência nossa é caminhar com as novas lideranças do Estado, o senador Delcidio e o deputado Reinaldo”, revelou. “Vamos estar com PT, PSDB e outros partidos. Estamos nessa fileira aí”, apontou.

A decisão de migrar de partido, conforme o deputado, decorre do fato de se observar que hoje o comando está nas mãos de pessoas que não têm mandato, representatividade. Quanto ao comando do PROS, a princípio, segundo Osvane, a presidência deve ficar com um advogado.

Convite confirmado – O deputado estadual Lauro Davi confirmou que foi convidado hoje pelo colega Osvane Ramos para trocar o PSB pelo PROS, mas garantiu que ainda não se decidiu. “Chegou a me convidar. Vamos juntos”, revelou o parlamentar, informando que também recebeu convites do Solidariedade e do PEN, ao qual filiou-se recentemente o deputado estadual Lídio Lopes.

Segundo Lauro, todos os políticos estão avaliando o quadro e analisando a possibilidade de mudança partidária. “Não é por causa de partido novo, mas de nova oportunidade em relação à conduta do seu partido”, justificou.

Lauro Davi disse que pretende aproveitar o prazo de troca partidária, que vai até sábado (5), para conversar com lideranças do PSB ligadas a ele para decidir o que fazer.

No PSB, a queixa de Lauro é a falta de um horizonte eleitoral mais claro. “Queria saber uma posição mais concreta da nacional. Com quem coliga, não tem nada”, disse.

 

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