Política

No 1º programa na TV, candidatos contam trajetórias e expõem bandeiras

Os seis postulantes ao Governo de Mato Grosso do Sul estrearam campanha eleitoral na televisão

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 31/08/2018 12:50
Governador Reinaldo Azambuja, do PSDB, ao lado da primeira-dama Fátima Azambuja, no programa eleitoral. (Foto: Guilherme Rosa).
Governador Reinaldo Azambuja, do PSDB, ao lado da primeira-dama Fátima Azambuja, no programa eleitoral. (Foto: Guilherme Rosa).

Os seis candidatos ao Governo de Mato Grosso do Sul estrearam o programa eleitoral de televisão, no fim da manhã desta sexta-feira (dia 31). Com o espaço de nove minutos para apresentar suas propostas, os postulantes preferiram contar um pouco de suas histórias e já mandar o recado ao eleitor sobre suas principais bandeiras de campanha.

A ordem dos postulantes seguiu a sequência do programa eleitoral, que, por sua vez, foi definida pela Justiça Eleitoral. Confira:

Reinaldo Azambuja, PSDB – Dispondo de três minutos e 50 segundos, o atual governador foi o primeiro a expor seu programa. Ele lembrou que os candidatos precisam aparecer “sem maquiagem” e falar o que realmente acontece para população. Citou a crise que abalou o País na sua administração e que precisou usar de medidas impopulares para colocar as “contas em dia”.

Reinaldo apareceu com sua família, durante café da manhã, e a primeira dama, Fátima Azambuja, fez questão de fazer um depoimento. O governador destacou que teve paciência e serenidade no seu primeiro mandato, com foco na “responsabilidade”. Também lembrou que conseguiu conceder o melhor salário dos professores, investimentos nas 79 cidades, além de citar a Caravana da Saúde e o bom desempenho na segurança. “Cumprimos 77% das proposta de campanha, não tem mágica e sim planejamento”.

Odilon de Oliveira durante programa eleitoral. (Foto: Guilherme Rosa).
Do PSOL, João Alfredo fala de sua campanha. (Foto: Guilherme Rosa).

Odilon de Oliveira, PDT - O segundo a aparecer, dispondo de 50 segundos, Odilon de Oliveira (PDT) preferiu conversar diretamente com os eleitores, ao ressaltar que o voto vai influenciar na situação das escolas, hospitais e situação das famílias de Mato Grosso do Sul. Pediu que não se eleja “governos que tiveram corrupção” e que se compare as histórias dos candidatos. “Cada eleitor será um juiz”.

João Alfredo, PSOL – Dispondo de apenas 14 segundos, João Alfredo Daniese (PSOL), usou o pouco tempo para se apresentar ao eleitor, dizendo como surgiu na política e o que representa para este pleito eleitoral. Ainda lembrou que seu partido e candidatura busca “reduzir as desigualdades sociais” no Estado.

Marcelo Bluma no primeiro programa eleitoral de TV. (Foto: Guilherme Rosa).
O petista Humberto Amaducci expõe ideias no programa. (Foto: Guilherme Rosa).

Marcelo Bluma, do PV - O programa eleitoral do candidato, que durou 29 segundos, foi baseado em uma breve apresentação dele como profissional e político, reforçando ser ficha limpa e não "está sendo apoiado pela velha política". Sobre a carreira como advogado, houve também uma breve explicação de que atua "de segunda-feira à sábado" e encerra o programa dizendo que seu grupo político pode "fazer a mudança".

Humberto Amaducci, do PT - Com tom voltado aos trabalhadores, o programa de 1 minuto e 22 segundos inicia com uma senhora lembrando do período que Amaducci foi prefeito de Mundo Novo, 476 km de Campo Grande. Benfeitorias e a simplicidade do candidato foram elencandas durante o programa.

João Batista, vice-presidente do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), também participa dizendo que, durante o mandato do petista como prefeito, a negociação entre os dois fluía em acordo. "Melhorou muito", disse especificamente sobre educação. O programa encerra com a fala do candidato do PT, afirmando que, assim como foi feito em Mundo Novo,"queremos fazer pelo povo de Mato Grosso do Sul".

Junior Mochi, MDB - O programa do postulante começa com cenários do Estado, como a ponte sobre o Rio Paraguai. O candidato comenta a trajetória profissional como advogado e lembra o período como prefeito de Coxim, 260 km. Ele teve dois minutos e seis segudos para falar com o eleitor.

Também foi destacado o seu trabalho como presidente da Assembleia Legislativa de MS, onde promoveu o concurso público, o primeiro da história da casa de leis, cortou despesas e controlou o ponto de frequência. "Fez o que precisava ser feito", encerra a propaganda.

Horários - Às segundas, quartas e sexta-feiras, os programas serão para os candidatos ao Senado, deputado estadual e governador, que vão expor as propostas na televisão das 12 horas às 12h25 e, depois, das 19h30 às 19h55. Terças, quintas e sábados, será a vez dos candidatos aà presidente da República e deputados federais.

No rádio, são os mesmos dias, mas em horários diferentes. Das 6 horas às 6h25 e das 11 horas às 11h25. Ao todo, o tempo dedicado para candidatos ao governo é de nove minutos; para o Senado são sete e deputados (estaduais) nove minutos também.

Presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi, durante o programa eleitoral. (Foto: Guilherme Rosa).
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