Política

Na tribuna da Assembleia, diretor da Fetems explica cancelamento de protesto

Aline dos Santos e Fabiano Arruda | 18/10/2012 11:36
Roberto Botareli justificou que cancelamento foi para não atrapalhar conquistas. (Foto: Giuliano Lopes/ALMS)
Roberto Botareli justificou que cancelamento foi para não atrapalhar conquistas. (Foto: Giuliano Lopes/ALMS)

“Nenhum governo quer ver 20 mil pessoas fazendo protesto contra ele”. A afirmação é do presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Roberto Magno Botareli César, que foi nesta quinta-feira à Assembleia Legislativa explicar o cancelamento do protesto marcado para hoje e pedir apoio na aprovação de projetos que serão enviados pelo governo.

Ele afirmou que a Fetems não é eleitoreira. Contudo, admitiu que o momento eleitoral, com a disputa do segundo turno em Campo Grande, pesou para um acordo em que o governo estadual aceitou 100% das reivindicações dos professores, algumas feitas há 20 anos. Ele justificou que o cancelamento do protesto foi para não atrapalhar as conquistas. Conforme Roberto, o governo procurou a Fetems no dia 10, que apresentou a pauta de pedidos no dia 15.

Até o fim do mês, três projetos vão chegar à Assembleia para  implantação de 1/3 de hora-atividade, progressão de carreira e unificação dos administrativos com os professores. Ele recebeu do presidente da Casa de Leis, Jerson Domingos (PMDB), garantia de celeridade na tramitação das propostas.

Acordo – A hora-atividade será implantada até 2014 em toda a rede estadual. “Com isso, os professores vão deixar de preparar aula e corrigir prova no horário de folga”, afirmou o presidente da Fetems. O governo também vai encaminhar ao STF (Supremo Tribunal Federal) um manifesto de desinteresse pela Adin (Ação Direta de Constitucionalidade) que questionava a o mecanismo de reajuste do piso salarial do magistério. 

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