Política

Mudança do salário dos comissionados não aumenta custos, diz Reinaldo

Projeto que muda as faixas salárias foi enviado para Assembleia e será votado nesta semana

Leonardo Rocha | 17/12/2018 13:50
Governador Reinaldo Azambuja (PSDB), durante entrevista, em agenda pública (Foto: Chico Ribeiro/ALMS)
Governador Reinaldo Azambuja (PSDB), durante entrevista, em agenda pública (Foto: Chico Ribeiro/ALMS)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) explicou que a mudança do salário dos comissionados, que terão 13 faixas (pagamentos), não vai aumentar os custos da máquina pública, pois segundo o tucano, vai ocorrer apenas uma “readequação” dos valores, para diminuir a diferença entre os vencimentos dos funcionários.

“Vamos readequar as formas de pagamento que hoje são apenas sete, agora serão ampliadas, com faixas intermediárias, diminuindo a diferença”, disse o tucano, durante evento de assinatura de convênios com a iniciativa privada, que ocorreu nesta manhã (17), no gabinete do governador.

De acordo com o líder de Governo na Assembleia, Rinaldo Modesto (PSDB), o custo mensal com os servidores comissionados ficará em torno de R$ 11 milhões. Atualmente são sete faixas de salários, caso haja a aprovação do projeto, vai subir para 13 (faixas), além de pagamento diferenciado aos secretários estaduais e administração superior (assessoramento ou secretários especiais).

O governador explicou que os secretários estaduais ficam foram da tabela, porque os seus vencimentos são decididos pela Assembleia, assim como o governador e vice-governador. “Neste caso quem vaio decidir se vai mudar o valor (salários) são os deputados estaduais e não o governo”, disse ele.

Já os chamados “secretários especiais”, conforme o tucano, são aqueles que ocupam presidência de autarquias e fundações, assessoria especial de locais estratégicos, ou comandam subsecretarias específicas dentro da gestão.

Faixas - Os valores das faixas salarias variam entre R$ 1,2 mil e R$ 20 mil, levando em conta que também se prevê o pagamento de representação abaixo do DCA-2, em percentuais que vão de 60% a 100% do rendimento. O pagamento é destinado a servidores efetivos nos cargos comissionados, não sendo aplicados a secretários de Estado e funções equivalentes.

O projeto deve ser votado pelos deputados nesta semana, junto com a reforma administrativa. De acordo com o líder do Governo, Rinaldo Modesto (PSDB), as propostas só ainda não foram apreciadas, porque haveria correção no texto.

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