Política

Movimentos realizam protesto contra estatuto do desarmamento

Manifestação será a partir das 16h, em frente a sede do MPF

Leonardo Rocha | 19/02/2017 13:58
Protesto será na frente do MPF, o local já foi usado para outras manifestações políticas (Foto: Arquivo)
Protesto será na frente do MPF, o local já foi usado para outras manifestações políticas (Foto: Arquivo)

O grupo Instituto Iniciativa, com apoio dos movimentos Reaja Brasil, Pátria Livre e Direita MS, realizam neste domingo (19), a partir das 16h, uma manifestação contra o atual estatuto do desarmamento. O evento será na frente da sede do MPF (Ministério Público Federal), tendo expectativa de atrair 500 pessoas.

A intenção do ato é apoiar o projeto do deputado Rogério Peninha (PMDB-SC), que está em tramitação na Câmara Federal, que visa revogar o atual estatuto do desarmamento, criando um novo texto em que se diminua a burocracia e as regras rígidas, para ter porte de arma no Brasil.

Os representantes dos movimentos alegam que neste novo texto, ainda vai ter regras específicas para porte de arma, com avaliação e exames psicotécnicos, que segundo eles, vai garantir o direito da população, ratificado no referendo de 2005, onde a maioria dos brasileiros disseram não ao desarmamento.

"Nós vamos apoiar o deputado, com atos em várias cidades do País, pois se o cidadão tem direito, não pode ter tanta burocracia para atrapalhar", disse o presidente do Instituto Iniciativa, Pietro Decenzo, organizador do protesto.

"Apenas 2% das mortes são de armas registradas, o restante são das contrabandeadas, o problema não é o cidadão armado e sim o bandido, o porte de arma não é para matar e sim de conceder o direito de defesa à população", disse Pietro, que espera contar com a presença de 500 pessoas neste ato.

Apoio - Carmem Moraes, que faz parte do movimento Pátria Livre, ressaltou que a intenção é defender os àqueles que votaram contra o desarmamento, mas que quando buscam ter o porte de arma, enfrentam uma "burocracia pesada", que dificulta a aquisição. "O atual estatuto complica demais, torna muito difícil ter o porte, por isso queremos a mudança".

A organização revelou que esta manifestação deve ocorrer também nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal, Santa Catarina, Goiás, Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Piauí, Pará e Pernambuco. "O projeto está em tramitação na Câmara Federal e esperamos que entre em breve em votação", disse Decenzo.

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