Política

Moradores cobram sinalização em região que até vereador se acidentou

Kleber Clajus | 25/02/2015 13:28
Vereadores ouviram hoje reivindicações de moradores da região do Jardim Bonança (Foto: Marcelo Calazans)
Vereadores ouviram hoje reivindicações de moradores da região do Jardim Bonança (Foto: Marcelo Calazans)
Representante dos moradores do Bonança, Nair Ayala cobrou engenheiro para resolver falhas de drenagem no bairro (Foto: Marcelo Calazans)

Sinalização, drenagem e limpeza foram as principais reivindicações de moradores, nesta quarta-feira (25), durante sessão comunitária no Jardim Bonança, em Campo Grande. A ausência de placas e pintura em cruzamentos, inclusive, já fez várias vítimas, dentre elas um vereador.

Alcides Gutemberg, líder comunitário do Jardim União, criticou escolha da Agetran (Agência Municipal de Trânsito) em sinalizar o entorno de escola privada na Rua Albert Sabin, em detrimento da Escola Estadual José Antônio Pereira que fica próxima e nem faixa de pedestres possui.

“Filho de rico não pode correr risco, mas o do pobre que se dane?”, questionou aos 16 dos 29 vereadores presentes no evento.

Dentre as vítimas da ausência de sinalização se inclui o vereador Eduardo Romero (PT do B). Ele sofreu acidente, em novembro de 2013, no cruzamento das ruas José Rosa e da Pátria. O carro teve perda total e invadiu uma conveniência, após ser atingido por uma motorista que não parou no local. Contudo, conforme o parlamentar, nada mudou por “falta de prioridades” da equipe de trânsito da Prefeitura e não foi por falta de pedir.

Inundações também tem sido dor de cabeça de quem vive no Jardim Bonança. A presidente da associação de moradores, Nair Ayala, apontou como área mais crítica trecho entre a Rua Pedro Dourados dos Santos com a Presidente Nereu. “É intransitável e as casas ficam alagadas, levando a perda de móveis dos moradores. As bocas de lobo também estão cheias de entulho e exalam mau cheiro”, comentou, cobrando em documento aos vereadores presença de um engenheiro para apontar soluções.

O mato no entorno da Escola Estadual 11 de Outubro, local onde ocorreu a primeira sessão comunitária do ano, sinaliza também a falta de limpeza no bairro. A estudante Lorraine de Almeida fez questão de lembrar sobre a necessidade de correção do problema, além do reforço necessário em segurança que poderia ter evitado que ela própria fosse assaltada por duas vezes na saída da escola.

Obras paradas – Atraso na conclusão de obras também foi lembrado por lideranças comunitárias. O presidente da associação de moradores do Oliveira I e II, Éder Carlos Oliveira, cobrou término de posto de saúde que completa três anos com obras paralisadas em 2 de abril.

Já a representante do Coophavilla II, Maria Bernardete, fez memória a Praça da Juventude. O local, no Bairro Serra Azul, tinha investimento de R$ 1,2 milhão e a conclusão da obra já foi cobrada em sessão comunitária em agosto de 2013.

Resposta rápida – Mesmo que as reivindicações sejam encaminhadas para que a Prefeitura solucione, Carla Stephanini (PMDB) relembra que a administração pública precisa ser “mais célere e eficiente na resposta as demandas”.

Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), reforçou que as demandas são básicas e não complexas para saírem do campo das promessas e partirem para a efetiva correção dos problemas.

O mesmo posicionamento tem o presidente da Casa de Leis, Mario Cesar (PDMB), que prefere respostas em serviços do que somente no papel. “Os pedidos são factíveis e de fácil resolução”.

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