Política

Moka rebate críticas de Renan Calheiros durante sessão no Senado

Nesta quarta-feira (04) Calheiros discursou por 15 minutos contra os 20 senadores que se manifestaram favoravelmente à prisão de Lula.

Adriano Fernandes | 04/04/2018 20:33
Moka rebate críticas de Renan Calheiros durante sessão no Senado

O senador Waldemir Moka (MDB-MS) rebateu em sessão desta quarta-feira (04) no Senado, as críticas do senador Renan Calheiros (MDB-AL), aos colegas que assinaram ontem (03), uma carta em defesa da prisão em segunda instância do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no STF (Supremo Tribunal Federal).

Nesta quarta-feira (04) Calheiros discursou por 15 minutos contra os 20 senadores que se manifestaram favoravelmente à prisão.

“Fizeram questão de escrever uma nota como vivandeiras alvoroçadas e foram entregar ao Supremo, pedindo para que rasgue a Constituição e não garanta a presunção de inocência”, disse o emedebista. 

Em um pronunciamento acalorado o senador de MS respondeu que "não só assinou, como assinaria novamente o documento" se fosse preciso. E acusou o colega de censurador. “É muito estranho que as pessoas subam na tribuna se auto intitulem censuradores. Como se tivessem mais autoridade ou estivesse num plano maior”, respondeu o político.

“Não tenho absolutamente nenhuma dificuldade em assinar esta carta e sabe por que senhor presidente? Porque eu tenho 35 anos de mandato consecutivos e não tenho nenhum processo. Não tenho que chegar a um Supremo para ser julgado ou ser preso em segunda instância”, criticou em relação ao julgamento do ex-presidente.

Quanto ao posicionamento de Calheiros o senador ainda alfinetou. “Eu não aceito censura daqueles que não tem condição nenhuma de vim fazer criticar a mim [...] sempre tive respeito pelo colega adversário ou não, mas esse tipo de censura eu não vou permitir e não permito. E o senhor Renan acha que pode subir na tribuna e se colocar como o grande defensor da constituição eo resto dos senhores são impatriótas”, diz.

“Você sabe que não tem a menor condição de censurar ninguém e muito menos a mim”, conclui o senador.

Confira o vídeo: 

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