Política

Mochi quer fim de verba de representação para mesa diretora e líderes

Aline dos Santos e Juliene Katayama | 02/02/2015 11:51
Novo presidente, Mochi também prometeu cumprir a Lei da Transparência. (Foto: Marcelo Calazans)
Novo presidente, Mochi também prometeu cumprir a Lei da Transparência. (Foto: Marcelo Calazans)

O fim da verba de representação, que acrescenta até 50% do salário, para quem tem cargo na mesa diretora será o primeiro ato do novo presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Júnior Mochi (PMDB). O salário dos parlamentares é de R$ 25.275.

“Vou apresentar o projeto para revogar o ato de verba de representação. É para evitar discussão”, afirma. A medida vai atingir os sete integrantes da direção do poder Legislativo Estadual, além dos cinco líderes de bancada, que também têm direito a um plus na remuneração para ocuparem os postos.

Presidente, Mochi teria direito a mais 50% do salário para desempenhar a função. Vice-presidente e primeiro secretário recebem mais 40%. Enquanto os outros quatro cargos da mesa ganham 20%, assim como os líderes de bancadas.

Segundo Mochi, a questão já foi discutida com os deputados. "Fomos eleitos para sermos legisladores", diz. O novo presidente ainda não fez o cálculo de economia para a Casa de Leis.

Outras ações - Além disso, o peemedebista estuda implantar a Lei da Transparência, que não é seguida pela Assembleia Legislativa, e a modernização do sistema de informática. "Temos de ter a garantia da efetiva transparência com a migração do sistema de informática da Casa", completou.

A nova direção também fará um levantamento dos projetos que ficaram pendentes da gestão passada para limpar a pauta. "E não são poucos", resumiu.

A expectativa é que amanhã seja apresentado os líderes das bancadas e membros das comissões. A sessão deve ser curta, pois a presidente Dilma Rousseff (PT) vem a Campo Grande e a visita vai dominar o cenário político.

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