Política

Mochi aposta em consenso, adversários preferem disputa na Assembleia

Leonardo Rocha | 22/12/2014 11:58
Para conseguir a presidência, Mochi aposta em consenso, com a participação de Azambuja (Foto: Marcos Ermínio)
Para conseguir a presidência, Mochi aposta em consenso, com a participação de Azambuja (Foto: Marcos Ermínio)
Zé Teixeira terá mais chances com disputa entre PMDB e PSDB, sem chapa de consenso (Foto: Giuliano Lopes/ALMS)

O deputado Junior Mochi (PMDB), candidato a presidência da Assembleia Legislativa, a partir de 2015, aposta em uma chapa de consenso, onde as maiores bancadas sejam contempladas na Mesa Diretora e o comando permaneça com o PMDB. Já os adversários preferem a disputa, para que a presidência fique com outro partido.

"Vamos tentar trabalhar para construir chapa única, com a participação de todos, sem que haja disputa, fica té melhor para o próximo governador, que entra no executivo em uma clima de mais tranquilidade", disse Mochi. O peemedebista garante que esta construção está sendo feita junto com Reinaldo Azambuja (PSDB), já que além de convencer os colegas de legislativo, deve se ter apoio das forças e lideranças políticas.

"O (Reinaldo) Azambuja tem nos dito que quer fazer parte desta construção, nós queremos que o PT, PDT e PR tenham assento, assim como o grupo do governador, fazendo a composição necessária". Mochi ressalta que o PMDB esteve a frente da Assembleia justamente por ter maior bancada.

Candidatos - Além de Mochi, outros candidatos despontam para buscar a presidência da Casa, entre eles o deputado Zé Teixeira (DEM) que busca além do apoio da coligação do PSDB, outros partidos de bancadas menores e assim provocar uma disputa com o PMDB.

O democrata disse que já tinha acordo com 8 deputados e que iria viabilizar esta candidatura, com o tempo, buscando a adesão de outros partidos e colegas. Se houver uma disputa e não uma chapa de consenso, Teixeira tem mais chances de levar a fatura.

Na mesma situação aparece Paulo Corrêa (PR), que para ser o preferido dos colegas, terá mais chances se houver uma disputa entre PMDB e PSDB, para que assim, possa viabilizar seu nome com o apoio até do governador eleito.

Outros nomes também já se colocaram a disposição dos colegas, entre eles Onevan de Matos (PSDB), Mara Caseiro (PT do B) e até Rinaldo Modesto (PSDB), que está voltando a Casa de Leis, após ficar quase um ano fora, depois do retorno de Carlos Marun (PMDB), de qual era suplente.

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