Política

Servidores sob investigação de desvio de verbas são exonerados do Ministério de Turismo

Marco Antonio Brito | 20/08/2011 14:27

Além dos quatro funcionários, ministro Pedro Novais pediu também a exoneração de diretora presa na operação na PF

Quatro servidores do Ministério do Turismo, em Brasília, foram exonerados nesta sexta-feira pelo ministro Pedro Novais. Eles estão sendo investigados na operação Voucher, desencadeada pela Polícia Federal, por suposto envolvimento em desvio de verbas em convênios e pasta. Além dos servidores, o ministro pediu também à ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman, a exoneração de uma diretoria que havia sido presa na operação.

Dos quatro servidores exonerados, apenas uma era funcionário de carreira e deve responder a processo administrativo. Se for confirmada sua participação nas irregularidades, ela poderá ser demitida.

Seguindo o G1, 35 pessoas já foram presas pela Polícia Federal por suspeita de participação no suposto esquema de desvio de recursos na pasta de Turismo. As investigações se iniciaram em abril, a partir de levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU), quando foram identificadas irregularidades em um convênio de R$ 4,445 milhões entre o Ministério e o Ibrasi - Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável. A finalidade do convênio era qualificar 1,9 mil profissionais de turismo no Amapá.

A PF também teria identificado direcionamento de contratações a empresas que fariam parte do suposto esquema de desvio; ausência de preços de referência; não execução ou execução parcial de serviços; pagamentos antecipados; fraudes nos comprovantes de despesas; e falhas na fiscalização do convênio. A estimativa é que R$ 3 milhões tenham sido desviados. Funcionários do Ibrasi, empresários e donos de empresas de fachada estão entre os detidos.

(Com informações do G1)

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