Política

Mesmo antes das convenções, Capital já tem 13 pré-candidatos a prefeito

Leonardo Rocha | 20/05/2016 10:02
Márcio Fernandes foi escolhido pelo PMDB para disputa eleitoral (Foto: Divulgação)
Márcio Fernandes foi escolhido pelo PMDB para disputa eleitoral (Foto: Divulgação)
Rose Modesto leva o apoio do governador Reinaldo Azambuja (Foto: Sedhast - Divulgação)
Alcides Bernal vai tentar a reeleição, deve seguir novamente em chapa pura (Foto: Arquivo)

A eleição em Campo Grande até o momento já tem 13 pré-candidatos a prefeitura, entre partidos tradicionais com grande representação no Estado, até legenda menores que buscam espaço para aumentar a exposição e poder divulgar suas ideias. Alguns nomes já buscam a formação de alianças, para construir blocos fortes e ter reais chances de vencer o pleito.

Entre os partidos maiores aparece o PMDB, que lançou nesta semana, o deputado Márcio Fernandes (PMDB), como pré-candidato. Ele vai buscar a aliança com o PSB, com a intenção até de ter a deputada Tereza Cristina (PSB), como sua candidata a vice. O parlamentar quer construir um bloco forte para ter chances na eleição.

Já o PSDB lançou a vice-governadora, Rose Modesto (PSDB), para disputa, tendo ao seu lado o apoio do atual governador Reinaldo Azambuja (PSDB). O tucano inclusive quer fazer um "pacto político", para construir uma candidatura forte, com aliados, em um projeto para cidade. Como base da campanha, terá o projeto "Pensando Campo Grande", desenvolvido em 2012.

Junto de uma crise política sem precedentes, o PT tenta se reorganizar nas capitais, não sendo diferente em Campo Grande. Já decidiram apoiar o vereador Marcos Alex (PT), que desde o começo do ano se colocou a disposição. O partido reconheceu que vai fazer uma "volta as origens", buscando apoio dos movimentos sociais e dos partidos de esquerda.

O prefeito Alcides Bernal (PP) ainda não confirmou, mas sua equipe já se prepara para a campanha da sua reeleição. Ele deve seguir como no pleito anterior em 2012, em chapa pura, sem partidos aliados ao seu lado. Além de apresentar o trabalho desenvolvido ao longo da sua gestão, também vai lembrar que não teve os quatro anos a disposição, já ficou na condição de cassado durante 1 ano e cinco meses, de março de 2014 a agosto de 2015.

O deputado estadual Marquinhos Trad (PSD) também entra nesta disputa. Ele deixou o PMDB e seguiu para o PSD, justamente para ter a oportunidade de ser candidato a prefeito. Diz que este é o seu projeto político e não vai voltar atrás da decisão. Já está desenvolvendo um programa nos bairros, para produzir seu plano de governo.

Entre as novidades aparece o presidente da Fiems (Federação das Industrias de MS), Sérgio Longen (PR), a ex-vereadora Tereza Nami (PDT), o deputado estadual Coronel David (PSC) e o atual secretário estadual de Cultura, Athayde Nery (PPS), que na última eleição municipal, foi o candidato a vice de Reinaldo Azambuja.

Também já lançaram pré-candidatura o ex-vereador Marcelo Bluma (PV), o ex-deputado federal Pedro Pedrossian Filho (PMB), assim como Renato Gomes pelo PRP e Ederlon Ferra Correia do PST. A direção do PSOL também informou que vai lançar candidato, falta definir o nome até o final de junho.

Na última eleição em 2012, foram sete candidatos a prefeito em Campo Grande. A pedido de instituições, entidades e associações, eles realizaram vários debates antes do pleito. Seguiram para o segundo turno, Edson Giroto (PMDB) e Alcides Bernal (PP), sendo que o último foi eleito prefeito da Capital.

Marquinhos trocou o PMDB pelo PSD justamente para ser candidato a prefeito (Foto: Assessoria/ALMS)
Marcos Alex será o representante do PT, que vai buscar ajuda de partidos de esquerda (Foto: Divulgação - CMCG)
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