Política

Marquinhos reclama de escassez de repasses do governo federal

Segundo o prefeito, União está "quebrando" os municípios e Capital "está sobrevivendo"

Fernanda Palheta | 10/07/2019 13:01
O prefeito de Campo Grande criticou o governo federal durante a assinatura do pacote de obras do Programa Finisa II  (Foto: Marina Pacheco)
O prefeito de Campo Grande criticou o governo federal durante a assinatura do pacote de obras do Programa Finisa II (Foto: Marina Pacheco)

Com os municípios de fora da reforma da Previdência e sem repasse da União, o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) alfinetou o Governo Federal durante a assinatura do pacote de obras do Programa Finisa II (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento), na manhã desta quarta-feira (10), no Gabinete da Esplanada. 

Marquinhos disse que o governo municipalista, prometido em campanha, não está acontecendo na prática. “Estão quebrando os municípios. Acontece que a União quer cuidar só dela. O governo municipalista que falaram está virando tudo ao contrário”, completou.

O prefeito também voltou a falar das dificuldades de de conseguir recursos em Brasília. Ele ainda apontou que o empréstimo de R$ 30 milhões com a Caixa Econômica Federal foi a alternativa encontrada pela Prefeitura para dar continuidade as obras e recapeamento na Capital.

Além de não ter previsão de recursos federal, Campo Grande ainda ficou de fora do repasse extra de 1% FPM (Fundo de Participação dos Municípios). O total de R$ 4,33 bilhões foi dividido em 5.568 municípios do país.

Assim como Campo Grande, nenhuma outra cidade de Mato Grosso do Sul recebeu verba federal. “É o que eu tenho dito, nós estamos enfrentando escassez de recurso quanto da União, quanto do Estado”, disse Marquinhos. Segundo ele, diante deste cenário a Capital está “sobrevivendo”.

“O que engorda o cofre da União é o imposto do campo-grandense. E eles pegam os nossos impostos e estão distribuindo para São Paulo, Belo Horizonte e Salvador e não estão devolvendo para nossa cidade”, criticou.

Marquinhos afirmou que vai buscar respostas para a falta de retorno da União com a bancada federal de Mato Grosso do Sul. “Nós vamos acionar os senadores e os deputados federais para saber qual a razão de uma Capital que vai atingir quase 1 milhão de habitantes fica de fora de recurso”, completou.

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