Política

Marquinhos Trad participa hoje de mobilização nacional entre prefeitos

Administradores reivindicam contrapartida do governo federal sobre gratuidade do transporte público

Flávio Veras | 08/12/2021 09:30
Prefeito participa de evento da FNP. (Foto: Reprodução/Instagram)
Prefeito participa de evento da FNP. (Foto: Reprodução/Instagram)

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) participa nesta quarta-feira (8), de uma mobilização articulada pela FNP (Frente Nacional de Prefeitos). O evento foi anunciado pelo órgão como “Dia D” e tem o objetivo de reunir o bloco, como mais de 60 administradores municipais, com os deputados federais e senadores. 

Uma das pautas de Trad é a questão da gratuidade do transporte público. Segundo ele, a medida é injusta, pois o governo federal onera a empresa com leis desse tipo, porém não dá nenhuma contrapartida. “É muito fácil obrigar os outros a cumprirem uma demanda do Estado Democrático de Direitos. Porém, eu fazer caridade com o chapéu dos outros, não é justo”, criticou Trad. 

Essa reivindicação é uma luta antiga do prefeito. Na visão dele, além de onerar as empresas, a gratuidade do transporte público prejudica também a pavimentação da cidade. “As empresas precisam sobreviver, mas a prefeitura também. Portanto, minha pauta é uma compensação federal para isso”, analisou Trad. 

Mobilização - Segundo FNP, a ação se desdobrará em reuniões e visitas a gabinetes para tratar de assuntos como o financiamento do transporte público urbano e a aprovação da PEC 13/2021. Às 16h, os administradores falarão com a imprensa no Salão Verde.

Segundo os prefeitos, A PEC é vista como uma alternativa temporária, que garante que os cerca de R$ 15 bi não gastos pelos municípios fiquem no ensino.

Também estão na pauta dos debates a PEC 122/2015, que proíbe a criação de novas responsabilidades para os municípios, sem a respectiva destinação dos recursos; o reajuste do piso do magistério pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), caso a União não aporte recursos específicos para custeá-lo e o piso da enfermagem, que precisa que a União indique os recursos federais para o custeio, estimado em R$ 12,6 bilhões.

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