Política

Maioria das emendas da bancada federal foi para saúde, aponta ministério

Orçamento de 2021 limitou verba para parlamentares ao montante de R$ 16,2 milhões

Adriel Mattos | 02/01/2022 15:05
Bancada federal após reunião com governador Reinaldo Azambuja e secretários. (Foto: Divulgação)
Bancada federal após reunião com governador Reinaldo Azambuja e secretários. (Foto: Divulgação)

As emendas parlamentares destinadas a Mato Grosso do Sul pelos deputados federais e senadores em 2021 somaram R$ 179 milhões, com a maior parte indo para a área da saúde. Conforme relatório do Ministério da Economia, R$ 42,7 milhões foram para a atenção primária à saúde.

Como o nome diz, a atenção primária é o primeiro nível de atendimento no SUS (Sistema Único de Saúde), nas unidades básicas ou de saúde da família. No geral, a maioria das emendas saiu do Ministério da Saúde, totalizando R$ 93,6 milhões.

No segundo ano da pandemia de covid-19, apenas R$ 450 mil foram destinados pelos parlamentares. A segunda área com mais recursos foi a infraestrutura, especificamente a qualificação viária, que teve aporte de R$ 16,8 milhões.

Desses R$ 179 milhões, R$ 172 milhões foram empenhados, ou seja, já estão garantidos. Foram executados R$ 105,3 milhões, mas foram efetivamente pagos até agora R$ 104 milhões.

Como ficou definido no orçamento de 2021, cada parlamentar poderia destinar R$ 16,2 milhões em emendas. Dos 11 parlamentares do Estado, apenas três não destinaram todo o montante a que tinham direito: os deputados federais Luiz Ovando (PSL) e Vander Loubet (PT) e a senadora Soraya Thronicke (PSL).

Todos os parlamentares destinaram pelo menos a metade de suas emendas para saúde, como prevê a Constituição Federal. Rose Modesto (PSDB) indicou o maior volume para o setor, de R$ 9,3 milhões.

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