Política

Maior desafio da minha vida política, diz Marun sobre comissão da Previdência

Paulo Nonato de Souza | 06/02/2017 17:02
Deputado Marun disse que presidir a comissão da Previdência na Câmara é o maior desafio da sua vida política (Foto: Câmara/Arquivo)
Deputado Marun disse que presidir a comissão da Previdência na Câmara é o maior desafio da sua vida política (Foto: Câmara/Arquivo)

Presidir a comissão especial que irá discutir a proposta de reforma da Previdência é o maior desafio da minha vida política, disse o deputado federal por Mato Grosso do Sul, Carlos Marun (PMDB), em entrevista há pouco ao Campo Grande News, por telefone.

“Sem dúvida é uma grande responsabilidade, e digo que é o maior desafio da minha vida política porque a reforma da Previdência é uma questão polêmica, que vai mexer com a vida de todos os brasileiros, inclusive dos brasileiros que ainda nem nasceram”, afirmou Marun sobre a proposta de reforma apresentada pelo Governo Federal.

Segundo o deputado, o convite recebido com surpresa ontem à tarde foi aceito hoje pela manhã. “Aceitei porque me sinto preparado. Quem entra na política tem que ter coragem para encarar qualquer desafio”, comentou.

Um dos principais aliados do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso em Curitiba pela operação Lava Jato, Marun não era a primeira opção do PMDB para presidir a comissão.

Na semana passada, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), havia declarado que o presidente seria o deputado Sergio Sveiter (PMDB-RJ), que abriu mão da indicação e o parlamentar de Mato Grosso do Sul acabou sendo o escolhido.

Na entrevista ao Campo Grande News, Marun afirmou que a comissão especial será instalada na Câmara na quinta-feira, e os trabalhos deverão ser concluídos até o final de abril e início de maio.

Após tramitar pela comissão especial, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera as regras da Previdência ainda precisa passar por dois turnos de votação no plenário da Câmara antes de seguir para o Senado. A expectativa do governo é que a reforma seja aprovada nas duas Casas ainda no primeiro semestre de 2017.

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