Política

Legislativo retoma contratação de comissionados, apenas 150 serão nomeados

A medida é parte da reforma administrativa da Casa de Leis, que pretende reduzir gastos de R$ 300 mil por mês

Lucas Junot e Leonardo Rocha | 27/04/2017 13:48
O presidente da Assembleia, Junior Mochi (ao centro), disse que as nomeações serão concluídas nesta quinta-feira (28) (Foto: Victor Chileno/ALMS)
O presidente da Assembleia, Junior Mochi (ao centro), disse que as nomeações serão concluídas nesta quinta-feira (28) (Foto: Victor Chileno/ALMS)

A Assembleia Legislativa começou esta semana a recontratar os comissionados exonerados no último dia 31 de março. De acordo com o presidente do Legislativo estadual, Junior Mochi (PMDB), dos 254 servidores, apenas 150 serão recontratados até amanhã (28). A medida é parte da reforma administrativa da Casa de Leis, que pretende economizar R$ 300 mil por mês, R$ 4 milhões ao ano.

A redução na folha de pagamento do parlamento, segundo o presidente, será mais expressiva do que o anteriormente estipulado, entre 20% e 25%. A ideia inicial era recontratar 200 servidores, mas os deputados optaram por deixar cargos vagos a serem preenchidos apenas se necessário.

As nomeações tiveram início ontem, conforme o diário oficial e, segundo o deputado Junior Mochi serão concluídas nesta quinta-feira (28). Além disso, ainda existe a pendência quanto a convocação dos aprovados em concurso no ano passado, processo que deverá começar no mês de maio, quando a reformulação for efetivada.

O primeiro secretário da Mesa Diretora, deputado Zé Teixeira (DEM), disse ainda que concluída a fase de classificação das cotas, só falta homologar o resultado para que comecem as convocações dos primeiros concursados.

“Inicialmente serão chamados 40 aprovados, o restante será convocado de acordo com a necessidade, até dezembro”, explicou. O concurso – realizado no final do ano passado - tem validade de dois anos.

A reforma administrativa na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul reduziu o quadro de servidores. Das 52 nomenclaturas existentes, apenas nove foram mantidas, o que prevê economia de R$ 4 milhões ao ano.

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