Política

Lauro Davi afirma que CPI deve mudar caminho se não irá naufragar

Leonardo Rocha | 18/06/2013 12:20
Lauro Davi afirma que CPI da Assembleia pode naufragar (Foto: divulgação)
Lauro Davi afirma que CPI da Assembleia pode naufragar (Foto: divulgação)

O deputado estadual Lauro Davi (PSB), que integra a CPI da Saúde na Assembleia Legislativa, afirmou que se os trabalhos continuarem seguindo o caminho proposto, a investigação irá naufragar e os deputados não irão trazer resultados positivos para sociedade. De acordo com ele, a comissão deve buscar denúncias com trabalhadores e usuários e não ficar apenas “ouvindo” gestores de saúde.

O deputado chegou a esta conclusão após ouvir o depoimento da secretaria estadual de saúde, Beatriz Dobashi, na reunião de ontem. “Ela fez uma apresentação, expôs dados e números da gestão, demonstrando que não havia grandes problemas no Estado”, destacou. Segundo Davi, a CPI foi transformada em uma “sessão solene” de apresentação da pasta. “Não acrescentou nada, não era aquilo que a CPI queria ouvir, se for pão e circo esta investigação vai naufragar”, enfatizou.

Ele ainda questionou a escolha do secretário municipal Ivandro Correa Fonseca, para participar da próxima reunião, marcada para quinta-feira. “Ele acabou de entrar na prefeitura, não poderá ajudar, não sabe o que aconteceu de errado no passado”, ressaltou.

Já o presidente da CPI, o deputado Amarildo Cruz (PT), teve outra postura e “incentivou” Davi a indicar novos rumos para comissão, destacando que esta pode ser alterada. “Estamos à disposição, se eles quiserem podemos seguir outra linha”, defendeu. Sobre a escolha de Ivandro, Amarildo destacou que como secretário municipal, Ivandro (Correa) tem acesso a todos os atos e ações da pasta. “Existe um histórico de ações que estão à disposição da nova administração, ele poderá contribuir”, afirmou.

Reunião – A CPI irá ouvir o secretário municipal de saúde de Campo Grande, Ivandro Correa Fonseca, na próxima quinta-feira, a partir das 14 horas no “Plenarinho”. Os deputados que integram a comissão esperam ter acesso às ações da prefeitura nos últimos cinco anos. Já foram ouvidos pelos deputados, a secretária Beatriz Dobashi e o diretor da Santa Casa, Wilson Teslenco.

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