Política

Juliana faz mistério sobre voto, mas crê que Bernal não será cassado

Kleber Clajus e Marcos Ermínio | 11/03/2014 13:37
Vereadora nega ter mudado posicionamento do ano passado, mas não admite se vota contra ou a favor da cassação (Foto: Marcos Ermínio)
Vereadora nega ter mudado posicionamento do ano passado, mas não admite se vota contra ou a favor da cassação (Foto: Marcos Ermínio)

O voto da vereadora Juliana Zorzo (PSC) pode ser uma das surpresas na sessão de julgamento do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), marcada para as 14h de quarta-feira (12), no Plenário da Câmara Municipal. Ela acredita ser difícil se obter 20 votos para cassar o progressista e diz que seu voto permanece o mesmo desde o ano passado.

“Ouvi as duas partes, reavaliei e mantive minha decisão. Meu voto não tem ligação com o que foi decidido na abertura da Comissão Processante”, explica Zorzo, que foi favorável a abertura de investigação contra Bernal e considera que não houve “nada de novo” desde a tentativa de julgamento em 26 de dezembro.

O PSC mantém posição de “independência” na Câmara, mesmo após a nomeação do secretário Municipal de Governo e Relações Institucionais, Pedro Chaves.

No entanto, durante a primeira votação do SIM (Serviço de Inspeção Municipal), em 20 de fevereiro, Zorzo foi uma das que permaneceu no Plenário ao lado da base aliada de Bernal, enquanto a oposição se retirou.

Sobre a relação com Chaves a vereadora diz ouvir muito os conselhos do secretário de Bernal que já pediu para ela votar com a base contra a cassação. Ela também comenta que amanhã o que irá importar não é “se gosto ou não do Bernal”, mas sim se ele prejudicou a cidade com a contratação das empresas JaGás, Megaserv e Salute.

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