Política

Jogo político forçou substituição no Incra, admitiu Lula

Redação | 18/03/2008 10:25

Na conversa que teve com oito líderes de trabalhadores rurais sem-terra, nesta manhã, em Campo Grande, o presidente Luis Inácio Lula da Silva, se comprometeu com eles de que, mesmo com a troca do superintendente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Mato Grosso do Sul no Estado, o processo vai continuar andando. O presidente admitiu, conforme os participantes do encontro, que o jogo político forçou a troca no Incra.

Lula disse que os acordos já firmados, na administração de Luiz Carlos Bonelli, que foi substituído por Flodoaldo Alves, serão cumpridos. A afirmação foi feita na presença do presidente do órgão, Rolf Hackbart. Os sem-terra e assentados são contra a troca. Além de elogiarem a atuação de Bonelli, que ficou no cargo por cinco anos, dizem que Flodoaldo, ligado ao sistema de cooperativas, não entende de reforma agrária e que representa os grandes produtores. O nome foi defendido pelo senador Valter Pereira (PMDB).

O presidente admitiu, conforme líderes que participaram do encontro, que a troca foi fruto do pesado jogo político do Senado. Uma das frases atribuídas ao presidente é que os senadores viraram

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