Política

João Amorim deve permanecer cinco dias no Garras, até nova decisão da Justiça

Paulo Yafusso e Alan Diógenes | 01/10/2015 15:26
Empreiteiro João Amorim foi levado em viatura do Garras para fazer exame de corpo de delito no Imol (Foto: Fernando Antunes)
Empreiteiro João Amorim foi levado em viatura do Garras para fazer exame de corpo de delito no Imol (Foto: Fernando Antunes)

O empreiteiro João Alberto Krampe Amorim dos Santos, dono da Proteco, se apresentou no início da tarde na sede do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros), onde deverá permanecer durante os cinco dias da prisão temporária. Segundo o delegado titular da unidade, Edilson da Silva, por volta das 13h ele chegou acompanhado de advogado e depois de fazer o exame de corpo de delito no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) retornou à delegacia.

O advogado do empresário, Benedicto Arthur de Figueiredo Neto, afirmou que “João Amorim respeitou a decisão judicial e está detido, até que a defesa providencie as medidas para desconstituir a decisão”. Amorim está preso por força da decisão do desembargador Luiz Claudio Bonassini da Silva, que ontem a tarde decretou a prisão temporária dele e do prefeito afastado Gilmar Olarte (PP). O pedido de prisão foi solicitado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado)

O pedido para que ele se apresentasse no Garras foi feito pelo advogado de Amorim à Delegacia Geral da Polícia Civil. O delegado Edilson da Silva disse que o empresário deverá ficar no local até que a Justiça decida o destino dele. A prisão temporária vale por cinco dias, podendo ser prorrogado por igual período. João Amorim está recolhido numa cela sozinho e vai receber duas alimentações diárias, como é de praxe para todos os detentos que ficam ali.

O prefeito afastado Gilmar Olarte continua na condição de foragido. O advogado dele, Jail Azambuja, disse que vai entrar com recurso para suspender a prisão temporária. O Gaeco havia solicitado também o afastamento de 17 vereadores que votaram pela cassação do prefeito Alcides Bernal em março do ano passado, mas foi indeferido pelo desembargador Luiz Cláudio Bonassini.

 

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