Política

Jerson diz que André não precisa de Dilma nas eleições

Redação | 02/02/2010 13:29

O presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos, disse, nesta terça-feira, que é contra o PMDB fazer um segundo palanque para a presidenciável Dilma Roussef (PT) e que a popularidade do governador e candidato à reeleição André Puccinelli (PMDB) independe do fato dele estar apoiando a ministra ou o também presidenciável José Serra (PSDB).

"Se o PMDB estiver aqui com a Dilma, sou contra porque eles querem tudo e mais um pouco. Eles querem dois palanques para a beleza da Dilma", criticou.

Conforme Jerson, o governador André Puccinelli mantém uma distância de 20 pontos percentuais do segundo colocado, o ex-governador Zeca do PT, nas pesquisas de intenção de voto, independente do crescimento da ministra Dilma.

Para o presidente da Casa de Leis, o eleitor pode perfeitamente gostar da Dilma e votar no André. "Não compromete a popularidade hoje do governador André, que hoje está inabalada. Nas pesquisas que vemos está acima de 20 pontos do possível candidato adversário. Portanto, estamos nos mantendo a uma distancia do adversário independente se a Dilma vem crescendo ou não", afirmou.

Ele não explicou qual pesquisa estava se referindo. No final do ano passado, os diretórios regionais de PT e PMDB divulgaram entrevistas com resultados completamente diferentes. Para o PMDB, André mantém vantagem; e para o PT, os dois candidatos estão tecnicamente empatados.

O presidente da Assembleia também avaliou que, caso o partido apóie o tucano José Serra, não será o prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) que irá nadar contra a maré. "Acho difícil (ele ir contra o partido), por conhecer os princípios de família, a história do Nelsinho, a responsabilidade que ele tem com o partido", afirmou. "Com certeza, ele vai estar com o PMDB".

Nelsinho tem namorado a candidatura da ministra Dilma, com direito a elogios rasgados ao apoio que Campo Grande tem recebido do governo Lula. E o deputado federal Vander Loubet (PT) garantiu ter ouvido do ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) que o prefeito seria convidado para fazer o papel de interlocutor da presidenciável com os municípios.

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