Política

Jantar para Lula marca 1º encontro de Puccinelli com Dilma eleita

Marta Ferreira | 08/12/2010 15:41

Governador teria aceito convite em razão da boa relação com Lula

A ida do governador André Puccinelli (PMDB) hoje a Brasília tem como único compromisso a participação no jantar que o PMDB oferece ao presidente Luis Inácio Lula da Silva e que também vai marcar as boas-vindas à presidente eleita Dilma Roussef. Vai ser o primeiro encontro do governador com a presidente eleita, após uma campanha em que ele ficou do lado do adversário dela, José Serra (PSDB).

A aceitação do convite para o jantar de hoje, conforme apurou a reportagem, não teve relação com a presença da presidente eleita, mas sim com a homenagem ao presidente Lula.

Mesmo sendo rival histórico do partido do presidente, Puccinelli teve boa relação com o Governo Federal em sua admistração, tanto que o estado recebeu inúmeros investimentos federais nesse período.

Para o jantar desta noite, Puccinelli foi junto com o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, que foi um entusiasmado cabo eleitoral de Dilma Roussef.

Puccinelli vai a jantar com o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, que foi um entusiasmado cabo eleitoral de Dilma Roussef.
Puccinelli vai a jantar com o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, que foi um entusiasmado cabo eleitoral de Dilma Roussef.

Ovelha negra-Além da bancada do partido, os governadores do PMDB atualmente e os eleitos este ano também estar presente. Entre os que estão no cargo, Puccinelli é o único que não apoiou a candidata do PMDB.

Apesar disso, até a campanha, teve uma conduta de elogios a Dilma, a quem chegou a classificar como “fada-madrinha”.

Na campanha, o clima azedou, com direito a discurso do presidente Lula em público no qual reclamou da escolha de Puccinelli.

Após o resultado das eleições, que em Mato Grosso do Sul tiveram José Serra como vencedor, Puccinelli declarou que Dilma havia “abandonado o noivo errado no altar”, avaliando que seu prestígio político ajudou no resultado de Serra.

Puccinelli também disse não acreditar que seu posicionamento pudesse representar problemas com a presidente eleita para Mato Grosso do Sul, mas rejeitou a idéia de participar da festa da posse dela.

“Seria muito puxa-saquismo”, definiu no dia 2 de novembro, em entrevista ao Campo Grande News.

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