Política

Indicações de deputados para gestão de Reinaldo abre espaços para aliados

Ludyney Moura | 12/11/2014 18:51
Reinaldo tem nas mãos escolha que podem mudar composição da bancada estadual (Foto: Marcelo Calazans)
Reinaldo tem nas mãos escolha que podem mudar composição da bancada estadual (Foto: Marcelo Calazans)

As especulações em torno dos nomes que integrarão o secretariado da primeira gestão tucana em Mato Grosso do Sul também é vista com ansiedade por outros partidos, que veem nos escolhidos de Reinaldo Azambuja (PSDB) para as pastas estaduais a oportunidade de ganhar representatividade legislativa.

É o caso do SD, que tem dois primeiros suplentes na coligação que foi encabeçada pelo PSDB. Caso um dos dois eleitos, Márcio Monteiro (PSDB) e Luiz Henrique Mandetta (DEM), aceitem comandar uma secretaria, a vaga na Câmara dos Deputados ficaria com o vereador de Campo Grande, Elizeu Dionizio (SD).

O democrata, que já comandou a saúde na Capital, chegou a ser cogitado para assumir a SES (Secretaria de Estado de Saúde), porém o mais provável é que Monteiro, presidente regional do PSDB, permanece em Mato Grosso do Sul à frente da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda).

A provável “ascendência” dos dois vereadores do novel Solidariedade abrirá caminho para que dois partidos tenham os primeiros representantes na Câmara de Campo Grande, a atual titular da Fundac (Fundação Municipal de Cultura), Juliana Zorzo (PSC), na vaga de Herculano, e Francisco Saci (PRTB), na vaga de Elizeu.

Em um cenário com a permanência de Monteiro e Mandetta no Estado, dois federais eleitos na coligação que apoio Reinaldo, além de Elizeu o também vereador campo-grandense Coringa (PSD) seria um parlamentar federal.

Com a confirmação esta semana de que foi convidado para chefiar uma das secretarias a serem criadas com o desmembramento da Seprotur (Secretaria de Estado do Desenvolvimento Agrário, Produção, Indústria, Comércio e Serviços), o deputado estadual reeleito Zé Teixeira (DEM), abriria vaga na Assembleia para o também vereador da Capital, Herculano Borges (SD), primeiro suplente da coligação.

A Câmara de Campo Grande também vai ganhar um novo representante em 2015, na vaga da vice-governadora Rose Modesto, apontada como titular da Setas (Secretaria de Estado do Trabalho e Assistência Social), que será José Chadid, ex-secretário de educação de Alcides Bernal (PP), e que foi expulso do PSDB sob acusação de infidelidade partidária. Situação que deve gerar uma disputa judicial pela vaga.

De olho das eleições municipais de Dourados em 2016, o deputado federal eleito Geraldo Resende (PMDB) pode abrir espaço para a volta de Fábio Trad (PMDB), primeiro suplente da coligação, caso aceite ocupar a pasta da saúde.

Geraldo nega que tenha sido convidado, e é quase certo que Fábio Trad, que teve atuação de destaque em seu primeiro mandato parlamentar, terá uma participação efetiva na gestão de Reinaldo.

Vale lembrar que a eleição de Grazielle Machado (PR) para Assembleia Legislativa abre espaço para o ex-deputado federal Antônio Cruz, e a ida de Zeca do PT para o Congresso garante a volta de Alex do PT para o legislativo municipal.

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