Política

Impeachment de Dilma deve passar “com folga” no Senado, avalia Moka

Julgamento final deve acontecer entre 26 e 28 de agosto

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 29/07/2016 10:33
Senador Waldemir Moka (PMDB). Ele participa de evento sobre a Rota Bioceânica, na Capital. (Foto: Alcides Neto)
Senador Waldemir Moka (PMDB). Ele participa de evento sobre a Rota Bioceânica, na Capital. (Foto: Alcides Neto)

Às vésperas da votação final do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), a avaliação do senador Waldemir Moka (PMDB) é que o processo terá votos suficientes e passará “com folga” no Senado. Na quinta-feira (28), Dilma entregou sua defesa à comissão que avalia seu afastamento definitivo.

“Deve passar com folga”, afirma o senador, que faz parte do grupo sobre o impeachment no Congresso Nacional. Para ele, a tendência é que o processo ganhe 59 votos, cinco a mais do que o necessário para ser consolidado.

O aumento foi atribuído à manutenção de votos a favor, somado aos senadores que não puderam votar na primeira avaliação, feita em maio. Na lista de quem não votou, estão os senadores Jader Barbalho (PMDB-PA), João Alberto (PMDB-MA), Eduardo Braga (PMDB-AM) e Pedro Chaves (PSC-MS), este último, sul-mato-grossense e citado pelo senador. “A posição do partido e do próprio é em votar a favor do impeachment”.

Comissão de impeachment no Senado. (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Votos necessários – Para o impeachment ser consolidado, e Dilma ser afastada definitivamente, são necessários votos de dois terços dos senadores, ou seja, 54 dos 81 parlamentares. Antes de ir ao plenário, o processo passará pela avaliação dos senadores da comissão, o que ocorrerá semana que vem.

Segundo Moka, na terça-feira (2), o relatório do senador Antônio Anastasia (PSDB) será apresentado e, no dia seguinte, votado pelos integrantes do grupo. Passado este processo, abre-se, novamente, prazo para defesa e acusação. No plenário, quando todos votam, a análise acontecerá entre 26 e 28 de agosto.

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