Política

Ideli Salvatti visita Capital para reforçar campanha de Dilma e Delcídio

Ludyney Moura | 16/10/2014 19:04
Durante agenda pública, ministra Ideli Salvatti recebeu uma carta com reivindicações dos indígenas que vivem na Capital. Ela foi acompanhada pela esposa de Delcídio, Maika Amaral (Foto: Marcelo Calazans)
Durante agenda pública, ministra Ideli Salvatti recebeu uma carta com reivindicações dos indígenas que vivem na Capital. Ela foi acompanhada pela esposa de Delcídio, Maika Amaral (Foto: Marcelo Calazans)

Mesmo de férias, a ministra Ideli Salvatti (PT), da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, esteve nesta quinta-feira (16) para fazer campanha para a reeleição da presidente Dilma Roussef e do senador Delcídio do Amaral, ambos do PT.

Ideli, que chefiou a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República no período de junho de 2011 a março de 2014, chegou na Capital no meio da tarde e foi direto para o comitê de campanha de Delcídio, onde se reuniu com lideranças políticas petistas e de partidos aliados, depois seguiu para aldeia urbana Água Bonita, na região norte da Capital.

“Estou de férias, mas estamos dedicados à campanha. Para nós é muito importante a vinda a Mato Grosso do Sul, temos responsabilidade de alavancar e melhorar a votação da presidente Dilma, e na disputa local se repete o mesmo cenário nacional, é muito importante reforçamos a campanha do nosso senador Delcídio ao Governo do Estado”, declarou a ministra ao Campo Grande News.

A petista, que na gestão do ex-presidente Lula era a líder do governo no Congresso Nacional, apontou os caminhos para a vitória de seus correligionários no 2º turno da disputa.

“Muito debate, muita conversa, ação da militância, tanto para a Dilma quanto para o Delcídio. E principalmente comparar. Aqui em Mato Grosso do Sul temos talvez uma oportunidade muito especial de fazer o debate com a população com a história do gás. É inadmissível que alguém queira ser governador do Estado e abra mão do direito ao ICMS do gás para beneficiar o Estado de São Paulo, que tem um governador de seu partido”, disse Ideli, fazendo referência ao tucano Geraldo Alckmin, governador paulista reeleito, que questiona na justiça a distribuição do imposto que incide sobre o gás natural.

A ministra visitou a aldeia e recebeu reivindicações da comunidade. “Nosso principal pedido é a regularização da área. Porque do jeito que está não podemos construir casas nem escolas”, disse o cacique Nito Nelson, que revelou na comunidade vivem pouco mais de 700 indígenas, de cinco etnias. São ao todo 188 famílias, 60 tem casas e 128 ainda vivem em barracos.

Ideli recebeu as reivindicações e prometeu encaminhá-las ao governador eleito do Estado. “Esta área tem a ver com a minha atuação dentro do Governo, temos uma política com relação às comunidades indígenas de muita parceria com a Funai e outros ministérios, como Saúde e Educação. Uma área de direitos humanos”, frisou.

Ela também lembrou das áreas de conflito em Mato Grosso do Sul, e afirmou que é preciso respeito nas negociações por parte de todos os envolvidos. “Em um país e um Estado tão grande é inadmissível que a gente brigue e não consiga respeitar e dar as oportunidades de reconhecimento dos direitos das comunidades indígenas e também de quem é responsável pela produção”, finalizou Ideli Salvatti, que ainda hoje pretende se encontrar com o ex-prefeito da Capital, Alcides Bernal, que hoje anunciou apoio à candidatura de Delcídio.

Índios cobraram da ministra dos direitos humanos regularização da área onde vivem (Foto: Marcelo Calazans)
A petista está de férias de sua atividade institucional, mas engajada na campanha do partido (Foto: Marcelo Calazans)
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