Política

Grupo inicia campanha para eleger Mochi presidente do PMDB em MS

Do outro lado, deputado Geraldo Resende pede cautela para que partido não cometa injustiças

Fabiano Arruda | 27/11/2012 18:44
Líder do Governo na Assembleia, deputado Junior Mochi será candidato à presidência na chapa que busca consenso para eleição do partido. (Foto: Divulgação)
Líder do Governo na Assembleia, deputado Junior Mochi será candidato à presidência na chapa que busca consenso para eleição do partido. (Foto: Divulgação)

A “campanha” para conduzir o deputado estadual Junior Mochi como presidente do diretório regional do PMDB já teve início. Nesta terça-feira, lideranças partidárias começaram a coletar as assinaturas para formar uma chapa de consenso, em que Mochi encabeça o grupo.

Segundo o ex-deputado estadual Youssif Domingos (PMDB) o partido parte agora para a unificação da chapa para a disputa, que ocorre no mês que vem.

O acordo que definiu a iniciativa foi selado em reunião entre lideranças peemedebistas realizada ontem à tarde.
Conforme Youssiff, o que pesou na indicação de Mochi foi a convergência para que o próximo presidente seja alguém que tenha mandato. Além do deputado estadual, o senador Waldemir Moka (PMDB) também estava entre os cotados.

Domingos ainda destacou que o nome do atual líder do Governo na Assembleia Legislativa não recebeu objeção até agora e que ele ganha força por ter participado da formação de vários diretórios municipais do PMDB no interior.

“Há de se destacar o papel do Esacheu (Nascimento, atual presidente do partido), que teve papel importante no desenvolvimento do PMDB no Estado”, pontuou.

Cautela – A defesa pela troca do comando da sigla em Mato Grosso do Sul surgiu num atrito entre Esacheu e o prefeito Nelson Trad Filho.

Nascimento criticou a atuação de Nelsinho como coordenador da campanha de Edson Giroto à Prefeitura de Campo Grande. A afirmação não caiu bem e lideranças como o deputado federal Fábio Trad e o senador Moka pediram a troca de comando. Esacheu, por outro lado, até agora, não abre mão da reeleição.

O deputado federal Geraldo Resende pediu, por outro lado, nesta terça, que as lideranças partidárias tratem com cautela o processo e pregou que a situação seja tratada “internamente”.

“Temos que lavar a roupa suja numa reunião e fazer uma leitura das eleições deste ano e analisar o projeto do partido para 2014 e 2016”, sugeriu.

Resende ainda pede que não se “cometa injustiça com o atual presidente, que teve papel fundamental na organização do partido nos últimos anos”, assegurando, no entanto, que não está se posicionando sobre a manutenção ou troca de comando.

“Muitos que defendem a saída do Esacheu não participam da vida orgânica do partido. Não participaram de nenhuma reunião. No fundo isso vai mais por rixas pessoais do que o fortalecimento partidário”, criticou.

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