Política

Governo repassa R$ 7 milhões à Uems; outros R$ 1,4 milhão vão para medicina

João Humberto e Alberto Dias | 11/07/2016 17:09
Governador Reinaldo Azambuja assinando convênio de repasse de dinheiro para garantir melhorias na UEMS (Fotos: Marina Pacheco)
Governador Reinaldo Azambuja assinando convênio de repasse de dinheiro para garantir melhorias na UEMS (Fotos: Marina Pacheco)

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), participou nesta tarde, no auditório da governadoria, em Campo Grande, da assinatura de convênio de R$ 7 milhões para repasse à Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul). Ele também reiterou que a SES (Secretaria de Estado de Saúde) lançou edital, já na praça, no valor de R$ 1,4 milhão para aquisição de materiais e livros ao curso de medicina.

Os recursos do convênio para a Uems serão repassados pelo governo à Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul) e a verba investida na melhoria dos 70 cursos da instituição, com limite de R$ 100 mil para graduação e R$ 200 mil para pós-graduação (mestrado e doutorado).

Segundo a Fundect, ao todo, foram aprovados 63 projetos, sendo 50 para cursos de graduação e 13 para cursos de pós. De acordo com Reinaldo, “estamos buscando a melhoria da educação como um todo e isso abrange desde melhores ambientes até salários de professores. Queremos que os alunos cheguem bem preparados para a universidade”.

No auditório estavam acadêmicos do curso de medicina da UEMS, que pediram melhorias para a implantação dos laboratórios de anatomia e histologia. Azambuja disse que o edital de R$ 1,4 milhão pode ajudar nesse sentido.

Acadêmica de medicina foi ao local protestar por mais melhorias no curso, como construção de laboratórios de histologia e anatomia
Reitor da UEMS disse que não houve prejuízo em relação às aulas laboratoriais dos acadêmicos de medicina
Diretor-presidente em exercício da Fundect falou que recursos serão investidos em todos os cursos da universidade

Para Jéssica Salomão Borges, 20 anos, acadêmica da 2ª turma de medicina da UEMS, a falta dos dois laboratórios e outros investimentos ao curso causam revolta nos alunos. Eles promoveram há duas semanas um protesto para deixar clara a necessidade de mudanças no curso.

O reitor da UEMS, Fábio Edir dos Santos Costa, ressaltou que não houve prejuízo em relação às aulas laboratoriais dos acadêmicos de medicina devido a convênios com a Faculdade Estácio de Sá e unidade da Unigran (Centro Universitário da Grande Dourados) na Capital.

Artur Vieira dos Santos, diretor-presidente em exercício da Fundect, explicou que os recursos provenientes da assinatura de convênio, serão investidos em todos os cursos da universidade. Questionado a respeito dos limites de verba para cada curso, a exemplo o de medicina, ele informou que parte do dinheiro ajudará na estruturação, mas existem outras ações da reitoria da universidade voltadas para suprir deficiências específicas do curso de medicina.

Santos ainda falou que o dinheiro destinado para cada curso é destinado por meio de processos feitos por coordenadores do curso.

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