Política

Governador sugere que Ministério Público investigue cartel em postos

Priscilla Peres e Leonardo Rocha | 06/08/2015 11:08
Gasolina sofreu reajuste nesta semana e agora custa até R$ 3,39. (Foto: Vanessa Tamires)
Gasolina sofreu reajuste nesta semana e agora custa até R$ 3,39. (Foto: Vanessa Tamires)
Governador falou sobre o assunto hoje, no lançamento do Festival América do Sul. (Foto: Fernando Antunes)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) disse hoje (6), que o MPE/MS (Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul) precisa "olhar com atenção e investigar" o aumento no preço da gasolina e do óleo diesel, para saber se existe ou não a pratica de cartel entre os postos de combustível.

O questionamento acontece na semana em que os postos de Campo Grande reajustaram em 21% o preço da gasolina, que passou de R$ 2,88 para até R$ 3,49, principalmente na região central. "Não vou dizer que existe cartel, mas é preciso fazer uma investigação pelos órgão de controle", reafirmou o governador.

Reinaldo ainda comentou que o Estado tem feito a sua parte, visto que reduziu a alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do diesel e que o imposto que incide sobre a gasolina, é o menor do país e competitivo com São Paulo.

No início de julho, a alíquota do ICMS sobre o diesel caiu de 17% para 12%, mas no primeiro mês a meta de consumo e o percentual de redução no preço, que seria R$ 0,15, não foram atingidas. Diante disso, Reinaldo disse que espera que os consumidores fiquem atentos aos valores cobrados.

"Espero que os consumidores possam avaliar e abastecer nos locais mais baratos, para forçar a concorrência a baixar os preços", comentou dando o exemplo de Três Lagoas, onde um dos postos está cobrando R$ 0,04 a menos que os estabelecimentos vizinhos de São Paulo.

 

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